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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Particulares chorudamente pagos por mim e segundo parâmetros da OCDE dizem que este blogue é melhor que muitas escolas!

“Na primeira todos caem, na segunda cai quem quer.”
Mais uma vez e como não podia deixar de ser, José Sócrates, nosso primeiro-ministro, é personagem principal de um texto de minha autoria. Portanto, eu questiono-me, por que razão é que tal facto sucede tantas vezes com ele? Será por ser um excelente Ministro, ou engenheiro, ou é extremamente impopular e eu apenas o achincalho para estar dentro da moda? Não! O mais certo é por o achar extremamente sensual e invejar o modo como ele executa as suas corridas matinais.

A razão de mais um belo texto sobre o nosso amado Primeiro-ministro deve-se ao facto, de mais uma vez, Sócrates não ter dito coisa com coisa e ao facto de ter mentido aos seus eleitores, e ao tentar arranjar uma desculpa para a mentira ainda ter mentido mais (por vezes, por tais situações se tornarem tão confusas que acabamos por acreditar em tudo o que nos diz…). Portanto, foi só mais um pequeno mal-entendido…

Sócrates foi dizer que felicitava a Ministra da Educação e que gostava muito de trabalhar a seu lado, devido aos excelentes resultados obtidos num relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), mais precisamente, a OCDE elogiou o programa educativo português e considerou-o um modelo a seguir.

Bem, quando ouvi esta notícia eu espantei-me, e com certeza mais de nós nos espantamos, porque, como é possível que com tantos alunos e professores a protestarem contra o regime educativo português, que a OCDE transmita tais informações.

Para interpretar melhor este caso convém saber do que é que a OCDE se encarrega. Ela encarrega-se de ajudar no desenvolvimento económico e social do mundo inteiro, para tal cria certos relatórios que avaliam determinado sector de determinado país ou países, ou seja, a OCDE como organização internacional, não será “comprada” nem falsa perante os cidadãos do mundo. Mas, passando estes ideais à realidade, a OCDE enriquece os países ocidentais e produz subnutrição nos países Africanos.

Como muitos cidadãos portugueses se admiraram com esta notícia, veio a saber-se que afinal essa “avaliação” da OCDE não decorrera nem era como Sócrates tinha explicado. Ou seja, esse relatório da OCDE não era da OCDE, mas sim um relatório de particulares segundo os parâmetros da OCDE, e quem é que “encomendou” esse serviço? O nosso governo. Quando isto se tornou notícia, num debate quinzenal na AR (assembleia da república), o primeiro-ministro disse que já tinha afirmado tal facto e que o relatório continuava a ser justo e verdadeiro. Bem, posta esta afirmação de José Sócrates, devo dizer que ele ainda se “entalou” mais, pois por mais uma vez não foi verdadeiro encontrando-se de novo a contradizer-se. E como pode ser justo este relatório se foi encomendado pelo governo (algo que foi dito por Sócrates na AR)? Está óbvio que não é um relatório justo.

Este “relatório da OCDE” apenas vem servir para comprovar o esforço que os nossos governantes fazem, não para melhorar o país, mas sim para esconder o facto como ele se deteriora. O problema surge quando factos, como este aqui relatado, vêm ao de cima e se tornam públicos.

O que o nosso governo fez é equivalente a eu executar um relatório sobre este meu blogue, segundo parâmetros da OCDE, dizendo que é um blogue extremamente espectacular onde se debatem assuntos variados e onde Sócrates é sempre elogiado (ou seja, eu estaria a glorificar-me e a gozar com os meu leitores!).

Ai, este nosso governo! Para os nossos queridos governantes, só acrescento mais uma frase, que foi afirmada pelo deputado Santana Lopes: “Na primeira todos caem, na segunda cai quem quer.”