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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Word do Magalhães não reconhece o termo "concurso público"

A saga tecnológica de José Sócrates, a sua obsessão benigna para alavancar o país para o mundo do ciberespaço, depara-se com mais um problema de concepção. É verdade, quando tudo parecia correr melhor, eis que o Magalhães manifesta mais um erro no seu sistema: o pequeno grande computador não reconhece a terminologia "concurso público".

Devido a este erro crasso, inúmeras criancinhas crescerão e serão educadas no completo desconhecimento do significado deste conceito - "concurso público".
Este falha nas suas formações poderá revelar-se fatal para a sociedade e para o país quando algumas destas crianças ocuparem cargos governativos, tanto a nível central como local, e até mesmo nas suas empresas.

Na ignorância do conceito (obliterado do corrector do Magalhães) julgarão que para se iniciar e concluir um projecto com capitais públicos bastará desejar vê-lo realizado, quiçá dispor de contactos privilegiados nos órgãos de governo, ou apenas aligeirar processos ou lubrificar tomadas de decisão (com ofertas de robalos ao decisor ou traficante de influências?!).

Depois, quando a obra já concluída reluzir ao sol e debaixo dos holofotes mediáticos opositores mal intencionados correrão a apodá-los de corruptos e de traficantes de influências, quando na verdade se tratará apenas de decisores, governantes, que, quando crianças verificaram défices nas suas formações. Nunca corruptos! Em crianças, aquando da apreensão dos conceitos essenciais à vida em sociedade, nunca estas pobres criaturas puderam redigir no seu Magalhães uma composição, mínima que fosse, onde explanassem o conceito "concurso público".

Já não bastava que o Magalhães, computador educativo (sublinhe-se), apresentasse erros ortográficos e de morfologia nas instruções dos seus jogos didácticos (sublinhe-se didácticos), agora quando se tenta neles escrever numa folha Word o termo "concurso público" o software não o reconhece no seu dicionário, regista um erro e sublinha-o a vermelho.

A única atenuante de que poderão beneficiar os criadores do Magalhães será o facto de que nem mesmo para a atribuição deste projecto a privados o governo tenha recorrido ao conceito assim menorizado: "concurso público".

Com esta preciosa ferramenta educativa Magalhães a contribuir para a sua formação escolar será que também o conceito de dívida ficará por integrar o léxico das agora crianças, futuros homens e mulheres, líderes e seguidores? Repare-se que a própria empresa que concebeu o projecto Magalhães havia-se esquecido das suas dívidas para com o fisco mesmo antes deste lhe ter sido atribuído.

Porém, das sombras se faz luz. Explico: compreende-se agora a pertinência ao ter sido ofertado ao presidente venezuelano Hugo Chavez um computador Magalhães. Se o Magalhães já não reconhece o termo “concurso público”, então estará plenamente apto a desconhecer os termos "liberdade" e "democracia".

E quanto a problemas no Word, o Magalhães não se fica por aqui. Quando se digita a palavra “Sócrates”, esta surge também sublinhada, sendo considerada um erro de gramática quando não precedida do termo "engenheiro".

domingo, 8 de novembro de 2009

Porquê votar se saem todos vencedores?

Duas eleições se passaram e após uma árdua e esforçada análise política e das declarações dos líderes partidários, consegui chegar a uma conclusão. Todos os partidos venceram as eleições, que em outro dia normal num país normal seriam apenas vencidas por um único partido.

Quando todos esperam que o partido vencedor seja aquele que adquire mais votos e consequentemente maior número de mandatos, vencem também os partidos que obtêm maior número de votos que no mandato anterior, e outros que obtiveram mais deputados que da última vez, vencem também os partidos que dizem que retiraram a maioria absoluta à anterior conjuntura da assembleia. Segundo esta análise, quando dizem aos cidadãos que é dever cívico e importante votar, estão a mentir, porque o factor “mais votos que o outro” é muito relativo, visto que os partidos fazem aquela birra: “Ah, toma! Tenho mais que tu!”; “Não quero saber! Roubei-te a maioria!”.

Quanto a mim, desta forma não vejo onde está o sentido de se votar se todos podem gritar vitória.

Mas, de vez em quando ainda há um ou outro partido que admite que foi derrotado, como é o caso do PCP. Após a contagem dos votos autárquicos, Jerónimo de Sousa, veio afirmar que o PCP tinha sido derrotado, mas em todo o caso é um vencedor ao garantir 28 autarquias (apesar de ter perdido 4, ou seja ganhou quatro 2ºs lugares!) e só não saiu mais vencedor e menos derrotado porque a imprensa televisiva não colaborou com os partidos menores não os tendo publicitado.

E é ao criticar a imprensa, que Jerónimo faz cair a nódoa sobre o pano. Porque se o PCP se tem esforçado e trabalhado mais para vencer umas quaisquer legislativas, o problema com a imprensa terminaria já aí.

Portanto, não se venham queixar da imprensa, quando basta um bocadinho de esforço para adquirir votos, e consequentemente a atenção da imprensa, ou atenção do poder sobre a imprensa.

Chegar à frente do Estado tem também os seus altos e baixos, por um lado obtém-se uma estação televisiva mais a sua fiel bajulação, e por outro obtém-se uma outra estação televisiva que se encontra na puberdade e aprecia bastante brincar com fósforos.

Concluindo, o governo pode ter um par de sapatos mas, não sobrevive sem um extintor.

domingo, 27 de setembro de 2009

Últimas sondagens referem que vencedor não será Engenheiro.

Hoje, no nosso país é dia de eleições, e infelizmente quem se dirigir às urnas de voto fará uma de duas coisas, ou votará no actual Primeiro – Ministro, ou fechará os olhos e votará ao acaso em alguém que não seja o actual governante, de forma a impedir que este tenha de novo uma maioria absoluta.

Por mais cansado que um português esteja da governação do PS, há que perceber que não há quem lhe faça concorrência. Vejamos as nossas hipóteses credíveis de escolha: PS venha o diabo e escolha, PSD com um enorme leque de gafes do seu dirigente, BE que quer acabar com os rodeos, CDS que julga que o país é uma feira e finalmente, o PCP que pretende transformar a democracia portuguesa numa “democracia” da Coreia do Norte.

Visto assim sucintamente e sem qualquer profundidade as diferentes possibilidades de voto, não há dúvida que o PS leva alguma vantagem, pelo menos tem o auxílio do demo e a ajuda de Cavaco Silva.

Para os portugueses que ainda têm dúvidas de quem será o vencedor do jogo “Quem quer ser Primeiro – Ministro?”, eu faço questão de vos avisar que, segundo as últimas sondagens, o vencedor não será Engenheiro, pode ser um metalúrgico, um economista ou um jornalista. Por muito que o país necessite de umas obras de restauração, não teremos um Ministro Engenheiro. Mas isto é o que referem as últimas sondagens, quem quiser acreditar que acredite.

As eleições por cá são estranhas, porque no dia do acto eleitoral não se cria qualquer suspense pois já se sabe quem sairá vencedor. Durante os tempos de campanha todos nós adivinhámos quem sairá vencedor, ora para poupar dinheiro e tempo ao país (que tanto necessita de progredir), porque não entregamos logo a fita de Primeiro – Ministro ao vencedor que todos nós adivinhámos que será. O acto eleitoral assim torna-se um puro jogo de ganância, porque serve só para ver se o vencedor tem ou não maioria absoluta. Se não existisse ganância por absolutismos o país andava muito melhor.

Por mim resta-me só apelar aos eleitores que votarão de olhos vendados, para que tenham cuidado e não acertem com a cruz no quadradinho do PNR, se eles se apanham com um voto deixa de haver construção civil.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nunca “hastear a bandeira” foi um acto tão político.

Da primeira vez que ouvi fiquei admirado! Um conjunto de indivíduos teve, por fim uma ideia capaz de importunar alguns dos nossos queridos políticos. Falo então dos senhores (louvados sejam) do blogue “31 da Armada”, que decidiram trocar a bandeira da Câmara Municipal de Lisboa pela Monárquica. Não que eu apoie a monarquia, mas devo dizer que esta troca teve a sua graça!

Bem, se querem saber porque não simpatizo com a Monarquia passo já a explicar. A Monarquia, será hoje em dia uma espécie de extremo conservadorismo, e este tipo de gente não costuma simpatizar com seguidores da homossexualidade. Aqui se coloca umas das primeiras incongruências da Monarquia, pois considero pouco homem ser ou apoiar um indivíduo que coloque jóias na cabeça de modo a julgar-se “dono” de um país (julgo não precisar de referir o tipo de abéculas que apreciam isto).

Por outro lado, se eu pertencesse à Monarquia e fosse o primeiro na linhagem (é preciso ter em conta…), não me importava nada que esta fosse restaurada. Apreciava bastante estar sentado numa bela e confortável cadeira (não é como aquelas das escolas públicas…) a atribuir ordens aos meus súbditos: “Vai buscar comida!”; “Faz do Benfica campeão!”; “Tu! Vai conquistar Espanha, que ele não se cala!”; “Despe-te!” e por aí adiante…

Após esta hilariante troca e hasteamento da bandeira monárquica houve quem se insurgisse, na maioria políticos, dizendo que o que estes senhores, com o auxílio de Darth Vader, realizaram era crime!

Esta parte eu não entendo! Hastear uma bandeira é crime?! Então assassinar indivíduos é o quê?! Ter deixado nascer Vale e Azevedo é o quê?!

Engraçado, desta vez em que a maioria dos seres a queixarem-se são políticos, o acto realizado em causa já é considerado crime! Podemos então trocar papéis, quem vai decidir se é crime ou não é o povo, e este ainda não se queixou ou se quer se importou, portanto…

Se Darth Vader e companhia forem considerados criminosos, então devo dizer que andamos com falta de prisões políticas.

O que eu gosto mesmo é daquele cheirinho a ano novo lectivo…

Quem é que não aprecia entrar na sua escola e sentir aquele cheiro a lixívia de marca branca, que durante três meses lavou aqueles corredores escolares impregnados com o suor de muitos alunos e professores, fazendo-nos arder o nariz.

Eu não aprecio, porque além de entrar numa instituição que não aprecio, começa-me a arder o nariz…

Bem, o ano lectivo deu o seu começo, e antes do meu primeiro dia oficial de ensino, decidi trazer o tema do no ano lectivo à baila para este texto, como forma de partilhar as minhas mágoas convosco.

Durante nove meses estamos fechados numas salas a ouvir alguém com supostos maiores conhecimentos que nós, até que por fim chegam as famosas férias de verão, quase três meses de puro rejubilo, descanso e outras coisas agradáveis. Por três meses nos perdemos sem fazer nada até que, quase por osmose começa um novo ano lectivo e nós nem demos conta de termos estado de férias. Quando nos apercebemos do começo do novo ano escolar, dizemos algo do género: ****-** que *****! Algo assim parecido…

Porquê, porque razão acham que nós precisamos de um novo ano lectivo?! Transmitam-nos o conhecimento todo logo num ano! Precisam de 12 anos e mais uns quantos de faculdade?! ****-** que *****!

No dia de apresentação, lá estamos nós rodeados por um monte de gente, que também não sabe o que anda a fazer pelos corredores da instituição escolar, e sentimos um estranho calafrio por sabermos que estamos de volta a uma chata rotina. E ao olharmos ao nosso redor lá estão as figuras rotineiras de sempre, os nerds, os amigos dos nerds, os matulões que brincam à mocada com os nerds, os amigos dos matulões que brincam à mocada com os nerds que também apreciam brincar à mocada com os nerds, aquele bando de miúdas que julga que a escola é um centro comercial, as miúdas que preferem usar a palavra shopping a centro comercial, as miúdas que agridem os amigos dos matulões que brincam à mocada com os nerds que também apreciam brincar à mocada com os nerds e também temos os outros que praticam outras actividades extra-curriculares.

No meio de toda esta confusão rotineira e repetitiva de todos os anos a única boa notícia é que, graças à gripe A todas as escolas passarão a possuir uma sala de isolamento, e portanto, quando não nos apetecer estar no meio da confusão podemos sempre simular sintomas gripais, de forma a conseguirmos ter um momento calmo e pacifico em que só nos ouvimos a nós.

Se todas as escolas forem como a minha, não será muito boa ideia querer ir para a sala de isolamento, pois devido ao facto de todas as salas estarem ocupadas, esta deverá ser a famosa casa-de-banho o que não é deveras engraçado, como conseguimos estar a sós quando temos alguém próximo de nós que se encontra sobre um efeito laxativo?

Mais nada tenho a acrescentar e desejo a todos um bom ano lectivo sem laxantes!

sábado, 8 de agosto de 2009

Tudo à base de um grande par de chifres.

Corno s. m. galho, chavelho, haste, chifre. Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça. Um grande peso, derivado de uma má escolha de companheiro.

Corno, um só é suportável, aos pares já é aborrecido. Pode ser usado como arma de combate pelos animais, como para exibir respeito. Nos humanos não é muito diferente. Quando alguém caça um animal, fica-lhe com os cornos para futura exibição numa sala de estar, também para mostrar respeito, e às vezes dão também jeito para o combate corpo a corpo quando um conjunto de indivíduos se aborrece e decidem resolver os seus problemas como homens.

Mas, no mundo dos homens nem sempre possuir um par destes objectos é agradável ou envolve a palavra respeito.

Quando nos casais, um dos indivíduos decide ir em busca de um novo mundo, o outro adquire um par dos referidos objectos e torna-se alvo de chacota de qualquer ser humano, principalmente dos mais próximos, que estão sempre junto de nós para os bons momentos, como para os mais engraçados (engraçados para eles, sofridos para nós), que neste caso é a referida aquisição de hastes.

Na nossa sociedade temos vários gestos que simbolizam um par de cornos e dos quais usufruímos regularmente. Quando nos aborrecemos com um vizinho, quando assistimos a touradas, quando nos aproximamos de uma velhinha, quando assistimos a um concerto de uma banda metálica cujo desejo é que o público arda bem no inferno.

E agora que falo nisso, lembrei-me! Hoje em dia até quando se está no parlamento, no meio de debate político pode-se acenar agressivamente com um destes gestos chifrudos para uma bancada parlamentar inimiga! Trabalhar-se no parlamento é uma vida cheia de emoções!

Na minha opinião é de louvar o acto de Manuel Pinho. Eu já estava farto daquelas guerras de insultos simples e sem sentido que nem se quer enalteciam a actuação dos nossos políticos. Agora este acto de Pinho foi emocionante! Este ex-ministro não precisou de falar para insultar alguém, e isto na minha opinião já enaltece a vida política. Foi das poucas vezes que o parlamento nos mostrou algo inovador. Manuel Pinho conseguiu inovar ao insultar uma bancada parlamentar inteira sem precisar de falar.

São estas coisas que eu não entendo, pela primeira vez aparece perante nós um político a mostrar-nos algo de diferente e interessante e depois é demitido. Isto só prova que os governos não querem ter o país contente.

É sempre giro ver um político num momento de pura comicidade. Porque raramente se vê gente engraçada metida num fato. E os políticos normalmente fazem de conta que são pessoas muito sérias (porque têm um fato vestido), agora temos um que foi capaz de mostrar o seu verdadeiro “eu”. Um “eu” deveras engraçado.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Confissões de um janado.

T2 feito de um cartão resistente e que se encontra estrategicamente colocado junto a um parquímetro e a um restaurante de luxo.
E eis que perante tal sofrimento, reuniu o seu grupo de amigos, vizinhos e companheiros à volta do seu T2 reciclável à beira Almirante Reis plantado. Uma reunião necessária pois, este nosso pequeno chefe está prestes a largar a sua tribo toxicodependente e tem que fazer a partilha dos bens e continuar o legado do chefe cumprindo assim a tradição.

É então que o seu espectacular discurso começa, um brilhante som de consoantes saídos da boca de alguém com 45 anos de experiência de vida, tendo passado cerca de 27 desses mesmos anos agarrado à veia, um feito histórico para aquele grupo (o anterior chefe só tinha conseguido 10).

A ti, José Sniffa Tudo Quanto Puder, deixo-te as cinzas do meu falecido cão, aquele que usámos para fazer uma fogueira para nos aquecermos no inverno passado. Foi bom enquanto cão, ainda melhor enquanto lareira. Penso que lhes vais dar bom uso.

Yuri Rebenta Parquímetros, és bom com a cabeça, mas isso qualquer dia ainda te faz mal, como tal, deixo-te a minha grande moca. Lembra-te, parte qualquer parquímetro que se oponha a ti será destruído. Tu és mais merecedor de moeda do que uma mera máquina da EMEL. Recorda-te destas minhas palavras, bem como todos vós. A César o que é de César, a vós o que é de vós.

Meu grande amigo Afonso Arruma Qualquer Um, reservo-te imaculadamente o meu jornal de quando o Benfica foi campeão. Com ele arrumei milhares de carros e sobrevivi a incontáveis invernos. Agora poderás fornecer excelentes indicações ao teu cliente.

Joãozinho Inexperiente Da Veia, parabéns! O teu currículo para este emprego, enquanto arrumador, estava incompleto pelo facto de não possuíres a doença, por isso mesmo empresto-te a minha seringa. Atenção! Empresto-te porque o Felipe 1001 Buracos será o oficial detentor dessa honrada agulha.

À minha querida Francisca Pseudo-Ex-Desintoxicada, deixo o meu cobiçado T2. Ele que é feito de um cartão resistente e se encontra estrategicamente colocado junto a um parquímetro e a um restaurante de luxo.

Meu filho, António Era Para Um Café, espero que te sintas honrado, serás o próximo a chefiar este grupo de gente repleta de força de vontade e possuirás a grande bolsa da chefia. Serás tu, que ainda ontem eras criança, que controlarás os trocos que entrem nas remunerações deste grupo, e lembra-te, para a Santa Casa, nós nunca recebemos dinheiro nenhum dos nossos clientes.

Agora, pretendo deixar umas últimas palavras para o grupo, em particular para o Pedro Nariz Vermelho…

E foi assim, que num último fôlego, Alfredo Veia Grossa dirigiu as suas últimas palavras e pedidos. Existe o mito urbano, de que o seu último desejo terá sido dito aos seus seguidores para o deixarem ir, pelo menos com os ténis e meias calçadas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

José “Two Faces” Sócrates

Capacidade de alterar o seu modo de estar perante os media consoante as derrotas eleitorais do partido.
Pois é, já passaram uns tempos desde a derrota do Partido Socialista nas Europeias, e desde então, o nosso primeiro-ministro tem mostrado (e muito!) a sua face de “nice guy”.

Aqueles que viram a entrevista de José Sócrates à SIC pouco depois das Europeias, devem ter reparado como ele se encontra muito mais suave e calmo quando em interacção com os jornalistas.

Parece que o lado de mauzão de José se tem desvanecido. Eu sinceramente não sei porquê, é capaz de ser por ter perdido umas eleições e, como tal, agora encontra-se com medo de perder as legislativas.

Se calhar até é um bom esquema, esse de amansar em frente às câmaras e deixar de embezerrar e apenas respondendo calmamente às perguntas com rasteira vindas dos jornalistas. Agora até já se torna difícil para os “media” aborrecerem Sócrates, porque este assumiu uma face tão calma e meiga, que até parece mal tentar aborrecer.

Este ministro está de tal forma pacífico, que a única coisa que lhe resta fazer durante uma entrevista é interrompê-la para ir buscar uma tacinha de chá para os jornalistas.

Esta nova faceta de Sócrates só vem provar que o Partido Socialista é uma grande máfia de ludibriar pessoas, até já têm alcunhas e tudo!

Este partido é constituído por elementos, entre os quais estão: José “Two Faces” Sócrates, adquiriu esta alcunha devido à sua capacidade de alterar o seu modo de estar perante os media consoante as derrotas eleitorais do partido; Pedro Silva “Clone” Pereira, pelo facto de ser uma imitação de José Sócrates; Augusto “Mad Dog” Santos e Silva, derivado da sua vontade de querer malhar em tudo o que lhe surge à frente; Maria de Lurdes “Big Boss” Rodrigues, pela sua capacidade de sempre seguir em frente com as suas ideias e não faltando nunca ao emprego; e por fim, Mário “Enganou-se 2 vezes” Lino pela capacidade que o governo tem em fazer retroceder os passos dados por Mário (primeiro foi o aeroporto na OTA, agora é o TGV).

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Acontece a qualquer um…

De uma história de embalar se trata, um conto mágico de fascínio e regalos para os olhos, a verdadeira tragédia grega.

 Chico é o nome do nosso personagem desta vez, um rapaz do sexo masculino com gostos heterossexuais e com os quais os partidos mais conservadores não se importam.

 Bem sucedido em termos escolares, sonhava com a procura da moça da sua vida, que acreditava que iria encontrar um dia num supermercado na zona dos detergentes ou da comida para gato. Como tal quando se dirigia a qualquer tipo de superfície comercial tinha os olhos bem abertos, perdia portanto especial tempo nas devidas zonas, e como os seus educandos achavam isso muito estranho, Chico desculpava-se com o facto de não encontrar o local onde se encontra o papel higiénico fofinho.

 Escusado será dizer que Chico é apologista do livro “Engates para totós…”.

 Certo dia, teve que se deslocar, acompanhando os seus familiares, a uma mega loja de electrodomésticos entre outras tecnologias.

No meio da confusão dos fogões, sobre os quais os seus pais discutiam ideias, começou a sentir-se afastado deste mundo, felizmente um estranho odor o acordou e atraiu, uma mistura fenomenal de Chanel Nº 5 feminino com suor (também feminino…), era o agoiro para o oásis humano que se aproximava.

Atentamente, Chico procurava o devido oásis, que rapidamente se mostrou sobre uma camisola roxa e espantoso cabelo moreno.

 Dando conta do afastamento da rapariga, apressou-se em segui-la (era como se ela o chama-se), pelo caminho embateu em três indivíduos e um funcionário, chegando a fazer cair a dentadura de uma velhinha que se passeava inocentemente por entre os edredões eléctricos.

 Por fim, Chico consegue tomar todas as feições da moça que perseguia, é então que nos corredores das máquinas de lavar loiça a perde de vista, todas as pessoas nessa zona vestiam camisolas roxas e eram morenas, era como se o mundo estivesse contra a sua vontade e favor do seu desespero.

 Não esquecendo a rapariga, conseguiu criar um retrato robô dela transportando um bebé ao colo (suspeito…), espalhou-o por diversos locais e deixou o seu contacto.

 Chico foi contactado pela moça e esta marcou um encontrou com ele. Foi-se arranjar, preparando-se da melhor forma que podia e foi ter com o seu achado, mas depressa partiu o coração, ao ver que a sua Afrodite o tinha rapidamente trocado por um moçambicano jogador na equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal.

(No meio de toda esta aventura, exageros, escândalos, e outras coisas que me lembrei de escrever, a verdade é que o rapaz se chamava José Sócrates e a rapariga que teimava em afastar-se tinha o apelido de Eleitorado.)

domingo, 10 de maio de 2009

Empregos de Risco: O homem por detrás das sondagens

Devido a esta sondagem os riscos aumentaram para Alfredo tendo agora que sobreviver a conservadores enraivecidos.

Alfredo, esse é o nome de um herói, de um homem com coragem, de uma pessoa notável, de um dono de um emprego de sonho, o de fazer sondagens. Isto tudo são palavras que definem um homem único no nosso país que vive correndo o risco de falecer.

 Alfredo, é esse o nome de quem está por detrás de todas as sondagens mais importantes realizadas no nosso país. Empregado no Centro de Estudos e Sondagens de Opiniões da Universidade Católica onde dirige todas as investigações realizadas, sofre de enormes tendinites por ter de efectuar diversos telefonemas ao longo de um só dia. Porém as tendinites não são o seu maior problema. Ele tem que se preocupar verdadeiramente é com as populações indignadas com determinadas sondagens, um ponto percentual pode ditar o fim da sua vida de glória.

 Devido aos seus óptimos estudos de opiniões e aos riscos que corre, Alfredo possui o maior seguro de vida do país, o seu falecimento prematuro poderá levar à falência da seguradora.

 Se ele perecer para sempre será recordado e os seus números eternamente memorizados, criticados e adorados, até aclamados por quem sempre se sentiu necessitado de uma boa sondagem logo pela manhã com o seu jornal diário favorito.

 Nunca antes na sua vida tinha necessitado tanto de um disfarce. A base da sua sobrevivência reside num bigode que o faz permanecer indetectável por entre a sociedade e por entre os caminhos perigosos que percorre.

 O seu nome surge em graffitis difamatórios e agressivos. Segundo ele e um dos seus estudos, 35 % dos graffitis difamatórios espalhados pelo país são contra o seu nome, sendo que aproximadamente 90% desses 35% de graffitis contra a sua pessoa são efectuados por deputados e militantes do CDS.

 Toda esta raiva do partido do táxi reside no facto de na última sondagem para as eleições europeias realizada pela Universidade Católica o partido possuir apenas 2% das intenções de voto.

 Embora o partido e todos os seus apoiantes afirmem constantemente que esta sondagem não irá desmobilizar o CDS, insistem, ainda assim, em apresentar uma queixa contra a Universidade Católica, e claro, contra Alfredo.

 Devido a esta sondagem os riscos aumentaram para Alfredo, já não lhe bastava os apoiantes do Partido Socialista irritados com a falta de maioria absoluta nas sondagens, tem agora que sobreviver a conservadores enraivecidos.

 Esta é a história de um verdadeiro herói. *

*(o nome desta personagem e a sua história são dados fictícios, excepto o facto de fazer sondagens ser realmente perigoso)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Tuga até em trabalho precário é o maior!

Há dias fiquei espantado, e triste, por ter dado conta que o melhor jogador de futebol do mundo não é o mais bem pago.

Esse jogador trata-se de Cristiano Ronaldo que, embora não pareça devido ao seu sotaque, é português, e madeirense também, para não ofender o grande Sr. Alberto João Jardim, que de certo enlouqueceria se eu não referisse Cristiano como madeirense (além de português…).

Pois é, Cristiano não é nem de perto o jogador mais bem pago do mundo do futebol, é apenas o quarto, ganhando miseravelmente muito mais que o jogador mais mal pago do mundo.

Isto é a prova que um português ainda que mal pago é bom no que faz! Ele é o quarto jogador mais bem pago, mais mal pago que outros três jogadores, mas é melhor do qualquer um desses três! E este é um facto inegável! Portanto quando qualquer dia, um de vocês se aproximar dos vossos chefes com lamúrias afirmando que é mal pago, é bom que se cale e reflicta sobre o caso de Cristiano Ronaldo, que coitado não recebe tanto como devia, mas é o melhor!

O salário de Ronaldo é de facto precário e é também uma miséria receber apenas 18,3 milhões de euros por ano. Este fraco pagamento é deveras pouco para quem, assim do nada e às tantas, envia quase em correio azul, um automóvel para a sucata! Automóvel cuja marca é Ferrari e custa, apenas, à volta de pouco mais de 300 mil euros.

Acidentes destes, para quem recebe apenas 18,3 milhões de euros, são graves, pois se o automóvel custa 300 mil euros, um jogador como Ronaldo só poderá repetir a graça 60 vezes num ano, portanto tenham lá pena do moço quando ele joga menos bem, pois ele realmente sacrifica-se.

Agora, Ronaldo, deixo aqui uma mensagem para ti: fala lá com os gerentes do Manchester porque tu és o melhor do mundo, mas não o mais bem servido!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Particulares chorudamente pagos por mim e segundo parâmetros da OCDE dizem que este blogue é melhor que muitas escolas!

“Na primeira todos caem, na segunda cai quem quer.”
Mais uma vez e como não podia deixar de ser, José Sócrates, nosso primeiro-ministro, é personagem principal de um texto de minha autoria. Portanto, eu questiono-me, por que razão é que tal facto sucede tantas vezes com ele? Será por ser um excelente Ministro, ou engenheiro, ou é extremamente impopular e eu apenas o achincalho para estar dentro da moda? Não! O mais certo é por o achar extremamente sensual e invejar o modo como ele executa as suas corridas matinais.

A razão de mais um belo texto sobre o nosso amado Primeiro-ministro deve-se ao facto, de mais uma vez, Sócrates não ter dito coisa com coisa e ao facto de ter mentido aos seus eleitores, e ao tentar arranjar uma desculpa para a mentira ainda ter mentido mais (por vezes, por tais situações se tornarem tão confusas que acabamos por acreditar em tudo o que nos diz…). Portanto, foi só mais um pequeno mal-entendido…

Sócrates foi dizer que felicitava a Ministra da Educação e que gostava muito de trabalhar a seu lado, devido aos excelentes resultados obtidos num relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), mais precisamente, a OCDE elogiou o programa educativo português e considerou-o um modelo a seguir.

Bem, quando ouvi esta notícia eu espantei-me, e com certeza mais de nós nos espantamos, porque, como é possível que com tantos alunos e professores a protestarem contra o regime educativo português, que a OCDE transmita tais informações.

Para interpretar melhor este caso convém saber do que é que a OCDE se encarrega. Ela encarrega-se de ajudar no desenvolvimento económico e social do mundo inteiro, para tal cria certos relatórios que avaliam determinado sector de determinado país ou países, ou seja, a OCDE como organização internacional, não será “comprada” nem falsa perante os cidadãos do mundo. Mas, passando estes ideais à realidade, a OCDE enriquece os países ocidentais e produz subnutrição nos países Africanos.

Como muitos cidadãos portugueses se admiraram com esta notícia, veio a saber-se que afinal essa “avaliação” da OCDE não decorrera nem era como Sócrates tinha explicado. Ou seja, esse relatório da OCDE não era da OCDE, mas sim um relatório de particulares segundo os parâmetros da OCDE, e quem é que “encomendou” esse serviço? O nosso governo. Quando isto se tornou notícia, num debate quinzenal na AR (assembleia da república), o primeiro-ministro disse que já tinha afirmado tal facto e que o relatório continuava a ser justo e verdadeiro. Bem, posta esta afirmação de José Sócrates, devo dizer que ele ainda se “entalou” mais, pois por mais uma vez não foi verdadeiro encontrando-se de novo a contradizer-se. E como pode ser justo este relatório se foi encomendado pelo governo (algo que foi dito por Sócrates na AR)? Está óbvio que não é um relatório justo.

Este “relatório da OCDE” apenas vem servir para comprovar o esforço que os nossos governantes fazem, não para melhorar o país, mas sim para esconder o facto como ele se deteriora. O problema surge quando factos, como este aqui relatado, vêm ao de cima e se tornam públicos.

O que o nosso governo fez é equivalente a eu executar um relatório sobre este meu blogue, segundo parâmetros da OCDE, dizendo que é um blogue extremamente espectacular onde se debatem assuntos variados e onde Sócrates é sempre elogiado (ou seja, eu estaria a glorificar-me e a gozar com os meu leitores!).

Ai, este nosso governo! Para os nossos queridos governantes, só acrescento mais uma frase, que foi afirmada pelo deputado Santana Lopes: “Na primeira todos caem, na segunda cai quem quer.”

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Não estudes, não Filho, que vais para Médico!

Ai os jovens de hoje em dia! No meu tempo as coisas não eram como são hoje (devo esclarecer que, para escrever este texto, necessitei de envelhecer 30 anos num espaço de 15 dias; de tirar um curso superior de 15 minutos na Universidade Independente, e lançar-me afoita e imprudentemente numa carreira).

Nos tempos em que eu ainda acreditava no Pai Natal e aguardava no meu sono pela moedinha da Fada dos Doentes, nunca tive a hipótese de ter um Magalhães debaixo da almofada ou da árvore (felizmente…).

Nos meus tempos de escola ninguém era sujeito a exames por ter faltas justificadas. Ai os jovens de hoje em dia! Até depois de fenecerem são obrigados a adquirir conhecimentos através da escola para não chumbarem… e ainda se queixam! E já fazem as suas greves e protestos! É de pequenino que se torce o pepino, diz-se. E com tanto protesto, estes jovens ainda se hão-de filiar no PCP. Ai os jovens de hoje em dia! Ainda acabam por exigir um sindicato dos alunos para depois poderem debater os modos mais judiciais… perdão… radicais que existem para irem de encontro ao achincalhamento dos professores.

De tudo se queixam os jovens de hoje, nada está bem para eles. Os professores marcam-lhes trabalhos para casa e eles : “Era matá-los!” ou “Faça você! Eu tenho de ir para o Messenger enquanto falo através do TAG com 50 colegas, 22 amigos e 4 personagens que ainda não conheço!”.

Mal sabem os jovens que proferem estas injúrias que estes (escrito na gíria escolar) TPC’s ainda os vão ajudar no futuro. Se é que eles querem ter algum futuro. À medida que eles, entre guerras com professores por causa de telemóveis, intermitentemente vão estudando qualquer coisinha, ainda chegam a um miserável curso de Medicina. Ah pois é! Se não estudarem, esquecem o futuro de trolha ou, socialmente correcto, de servente. Sem médias de 19 valores não há cursos de Introdução a Baldes de Massa para ninguém! Portanto, se não conseguem essas notas, esqueçam… Vão para médico e é se querem ganhar algum dinheiro para poderem sustentar uma futura família.

Ai os jovens de hoje em dia! Quando acham que algo está mal, apenas porque têm que ir jogar World of Warcraft enquanto partem as paredes do quarto devido à frustração da derrota, protestam logo e levantam a voz como se as pessoas os conhecessem ou fossem pais deles. Ai, estes jovens! Quando estão deveras arreliados atiçam ovos à Ministra da Educação! Isto hoje não há respeito por ninguém, e quando não se tem a média para entrar para um Call Center atiram-se as culpas à Ministra (acompanhando os ovos!)!

O comportamento dos jovens de hoje é um desrespeito para com o trabalho do nosso José Sócrates. Senão fosse ele, vocês jovens, jamais poderiam ter acesso ao Magalhães! E sem o Magalhães era Medicina convosco, qual espectacular vida de trolha ou de atendedor de chamadas!

Não admira que com o vosso esforço e empenho na escola depois tenham de ir trabalhar como trolhas para Espanha, desculpando-se pelo facto de a média portuguesa ser mais elevada.

Nem sabem a sorte que têm! Eu com a 4ª classe, só consegui ser engenheiro de foguetões, mas era preciso doutoramento para ir para uma empreitada, e no meu tempo o estado não nos apoiava nem nos dava Magalhães!

Desde sempre que digo ao meu filho: “Não estudes, não Filho! Senão ainda vais para Médico!”

E o sonho dele é ganhar o IBM World Trolha. Mas coitado, nem força tem para levantar uma mísera pazita de cimento!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um país melancólico

País grandioso este em que vivemos… Perdão julguei que estava no século XV! Século esse que foi quando começámos a descobrir o mundo e nos tornámos uma potência mundial da época. Hoje em dia, infelizmente, somos nós que lutamos para que o mundo nos descubra.

Ao longo dos séculos essa força foi-se perdendo até chegarmos ao dia de hoje em que praticamente estamos esquecidos na ponta oeste da Europa, servindo apenas como porto para alguns países.

Ideais, decisões, revoluções e guerras que não passavam de meros enganos empurraram-nos para o poço no qual nos encontramos hoje, e durante muito tempo enquanto outras sociedades se desenvolviam, nós tornávamo-nos mais retrógrados apenas guardando na memória a grandiosidade dos tempos das conquistas e descobrimentos, tentando perceber como voltar a ter essa glória mas nunca a conseguindo de volta.

Do modo como as coisas se encontram hoje penso que a nossa história é a única razão de união entre os portugueses, é por ela que dá gosto dizer: “Sou português!”.

Mas, infelizmente, se tivéssemos que descrever o nosso país, os principais tópicos seriam: crise, desemprego, maus salários, precariedade, más reformas, preços altos, impostos em demasia, burocracia, regulamentos desnecessários, corrupção, roubo, entre outros.

O Governo sempre refere que os portugueses têm de fazer e fazem muitos sacrifícios, mas, isso é algo fácil de dizer, principalmente para quem tem ordenados dez vezes superiores (ou mais) ao salário mínimo que inconcebivelmente nem chega a um valor de quinhentos euros. Quem realmente se governa com esse mísero ordenado mínimo merecia com certeza um melhor Governo, mas ele apenas se preocupa com o bem-estar dos amigos.

É também verdade que o povo português vive muito das queixas e de dizer que “está muito mal” ou “deviam ser presos”, e quando chega a altura de mudarem o rumo desta jangada, que em tempos foi grande, cometem erros antigos, afogando-se ainda mais e voltando a culpar o “outro”. Sim, isso é algo que os portugueses devem de evitar e lutar contra. Que se queixem, revoltem, protestem, está no vosso/nosso direito, mas por favor que tenham razão nesses momentos e se tiverem soluções não tenham medo de falar e pronunciem a vossa ideia, Portugal somos Nós, e Nós vivemos numa sociedade livre!
Estamos a precisar de mudança, precisamos de chamar o Mundo para Nós, precisamos que eles nos encontrem e Nos necessitem, basta de nos escondermos por entre os fantasmas dos descobrimentos! Em tempos fomos grandes, sejamos outra vez!

Por três vezes o mundo gritou e perguntou: Quem sois vós?

E por três vezes nós respondemos: Somos Portugal!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A finita vida

Não sei se a descrição deste jovem autor será do vosso acordo, mas para ele a vida é confusa, ou confusa será também a sua descrição, pois não é possível descrevê-la mas, é sim possível atribuir-lhe significados.

Se ela fosse uma figura humana teria tantos sentimentos que não seria capaz de distinguir nenhum deles, ela é friamente indecisa.

Temos tantos modos de a viver embora a terminemos da mesma maneira. É finita.

A vida é caprichosa ou será ela um capricho? Talvez seja o nosso próprio capricho, fantasia dos nossos sonhos, talvez fruto da nossa imaginação.

Com certeza que será símbolo da nossa veleidade, sendo a vida a própria vontade de viver, a nossa ambição, mas quem nos confirma isso? Não podemos perguntá-lo a quem já pereceu.

No meu longo percurso ainda por percorrer por entre as linhas da vida ser-me-á difícil perceber se a vida é um bom augúrio ou se um mero presságio daquilo que ainda hei-de viver.

Será que valerá lutar por ela? Deduzo que sim, ela é só uma, curta de boémia mas, longa de sacrifícios e lutas para obtenção de um bem-estar melhor. Algo que não obtemos facilmente pois os seus caminhos são tortos e incompreensíveis.

Se vivemos, por alguma razão é. Temos de aproveitar a vida ajuizadamente senão consumimo-la até ao seu fim, cedo. Mas, isto sabendo que não é fácil percorrê-la, volta e meia prega-nos partidas e diversos e inesperados percalços surgem à nossa frente, por isso nos devemos sentir honrados de a possuir, porque alguém teve de ir para nos dar lugar.

Só me resta perguntar, terá a Vida uma vida finita?