PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A finita vida

Não sei se a descrição deste jovem autor será do vosso acordo, mas para ele a vida é confusa, ou confusa será também a sua descrição, pois não é possível descrevê-la mas, é sim possível atribuir-lhe significados.

Se ela fosse uma figura humana teria tantos sentimentos que não seria capaz de distinguir nenhum deles, ela é friamente indecisa.

Temos tantos modos de a viver embora a terminemos da mesma maneira. É finita.

A vida é caprichosa ou será ela um capricho? Talvez seja o nosso próprio capricho, fantasia dos nossos sonhos, talvez fruto da nossa imaginação.

Com certeza que será símbolo da nossa veleidade, sendo a vida a própria vontade de viver, a nossa ambição, mas quem nos confirma isso? Não podemos perguntá-lo a quem já pereceu.

No meu longo percurso ainda por percorrer por entre as linhas da vida ser-me-á difícil perceber se a vida é um bom augúrio ou se um mero presságio daquilo que ainda hei-de viver.

Será que valerá lutar por ela? Deduzo que sim, ela é só uma, curta de boémia mas, longa de sacrifícios e lutas para obtenção de um bem-estar melhor. Algo que não obtemos facilmente pois os seus caminhos são tortos e incompreensíveis.

Se vivemos, por alguma razão é. Temos de aproveitar a vida ajuizadamente senão consumimo-la até ao seu fim, cedo. Mas, isto sabendo que não é fácil percorrê-la, volta e meia prega-nos partidas e diversos e inesperados percalços surgem à nossa frente, por isso nos devemos sentir honrados de a possuir, porque alguém teve de ir para nos dar lugar.

Só me resta perguntar, terá a Vida uma vida finita?

1 comentário:

Anónimo disse...

ta fixe ja o tinha lido em algum lado! (talvez em papel)


POTENTE!
xD