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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A divina bagunça no país do fado triste com piada

É irónico (não me matem!) que a guerra no sector da educação seja uma tremenda falta de educação.
Devo afirmar o modo como eu não procrastinei em demasia a edição deste texto, pois repare-se como, sim o texto foi protelado, mas surge numa altura em que o adiamento não é demasiado e portanto este texto ainda tem algum valor, mesmo que não valha nada.

A passada semana foi deveras estupenda para um crítico, porque ocorreram das mais diversas coisas cujos finais não resultaram em nada de especial, apenas em mais parvoíce. Pois veja-se a série de factos ocorridos: José Sócrates por duas vezes apresentou depoimentos em glorificação da sua excelente prestação em auxílio do desenvolvimento tecnológico deste país, Manuela Ferreira Leite foi crucificada por ironizar (portanto, eu já devo estar morto mas ainda não dei conta), Portugal teve excelentes e péssimas prestações futebolísticas, a UE afirmou que o pior ministro das finanças é português (até que enfim que há um português homenageado por algo que realmente fez…) e descobriu-se que a Guerra Fria ao pé da guerra na educação, que opõe Maria de Lurdes Rodrigues aos professores e alunos, é uma pena num sovaco.

O nosso primeiro-ministro fez dois depoimentos que eu acho que merecem realce, um relativo ao plano tecnológico, e outro relativo a um acordo entre o nosso governo e a Renault – Nissan.

Em relação ao depoimento do plano tecnológico, José Sócrates glorificou o modo como foi feito um acordo entre o estado e as redes de telecomunicações de modo que qualquer aluno possa usufruir de um computador e internet, mas na verdade, este depoimento tem outro significado, e o que Sócrates queria dizer era: “Crianças, adolescentes e meninos. Eu dou-vos computadores, desde que os paguem, a relativo baixo custo. Agora digam aos papás para votarem em mim.”

Já no segundo depoimento, disse que o carro eléctrico desenvolvido pela Renault – Nissan será comercializado primeiramente em Portugal, e reafirmou que este é mais um investimento no desenvolvimento tecnológico português. Sendo assim, Portugal desenvolve-se tecnologicamente com tecnologia dos outros países, ou seja, nós desenvolvemo-nos desde que os outros países estejam mais avançados que nós nesta área. É com certeza, uma estratégia muito inteligente!

O comentário de Manuela Ferreira Leite, se calhar não foi muito feliz, mas se ela não pode ironizar de vez em quando, começo-me a preocupar com a minha saúde. Não digo isto por ser fã da Manuela, aliás eu nem gosto de carne mal passada…

Quero apresentar os meus parabéns a Teixeira dos Santos, os jogos olímpicos não nos correram bem, mas Teixeira provou que está a treinar-se muito bem para os jogos de Londres, ao arrecadar a medalha de ouro de pior ministro das finanças da EU. Rejubilem! Vamos tentar o bronze no mundo! Força Teixeira!

Os nossos Sub-21 de futebol conseguiram fugir à maré de azar e de péssima exibição ao derrotarem a Espanha por 4-1! Resta perguntar, se o conseguiram frente à Espanha, porque não conseguiram frente à Irlanda? Deve ser a pressão…

Também a selecção do Professor Queiroz está em destaque por ter conseguido melhorar as suas derrotas, a última tinha sido um aborrecido 3-2 frente à Dinamarca, agora obtiveram uma espectacular derrota por 6-2 frente ao Brasil! De certeza que estamos todos mais descontraídos, pois os nossos jogadores já melhoraram um factor, agora perdem como deve ser…

É irónico (não me matem!) que a guerra no sector da educação seja uma tremenda falta de educação, porque ninguém se respeita. A ministra quer fazer da educação uma ditadura, os alunos mandam-lhe ovos e os professores não obedecem às suas regras.

Penso que este tema é merecedor de um debate em que a ministra seja defendida por Rui Santos, visto que, cada vez que a ministra afirma algo, os professores e os alunos contra-afirmam: “Ai, ai, ai! Que não pode ser!”

E que tal se esta batalha da educação fosse antes um concurso de Misses, as declarações das concorrentes seriam a favor da paz?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ah e tal… Democracia é boa, mas, apenas, quando é moderada.

Realmente, quem disse que há ditadores em Portugal?
Embora possa não parecer, o nosso país, o nosso Portugal, tem um regime político de Democracia. O que é curioso, porque, agora que sei o significado de “democracia”, realmente, Portugal, não parece uma Democracia. Deve ter esse nome por termos partidos políticos, de resto aproxima-se mais de um regime de ditadura.

Junto com a minha curiosidade, procurei no dicionário o significado de “democracia” e julguei importantes os seguintes pontos:
Na “democracia” há:

- Um sistema político em que a autoridade emana do povo.
- Uma distribuição equitativa de poder.
- Uma sociedade que garante a liberdade de expressão onde não existem distinções ou privilégios.

À primeira vista é chocante ler estes pontos, pois em Portugal nunca vimos disto. E como tal, eu esforcei-me para procurar factos que os comprovassem.
A procura foi longa e o resultado, como eu esperava, deu na seguinte pergunta: “Será que há uma definição específica para a Democracia portuguesa?”

Para explicar essa pergunta arranjei uns quantos argumentos.

Em Felgueiras, há para lá uma senhora, por sinal é a Presidente da Câmara, que parece que andou a brincar com o dinheiro da autoridade, ou seja do povo, para o seu próprio enriquecimento, por essa razão decidiu tirar umas férias no Brasil, abdicando do comando técnico da câmara. Ao regressar a Portugal, recandidatou-se para presidente, e o povo com a sua autoridade decidiu voltar a elege-la. De facto existe aqui o uso da democracia, porque foi o povo que elegeu essa senhora como presidente, e em democracia, a “autoridade emana do povo”, só não diz é que emana de um povo estúpido que vota em quem lhe leva a miséria.

Cada vez que nos dirigimos ao norte deste país, começamos a sentir um cheiro a excesso de poder e tráfico de influências com um ligeiro toque a conversas com os senhores do apito, ora é logo notável que o poder não se encontra equitativamente distribuído. Será que não pode ser movido um pouco desse “poder” para a margem sul?

Parece que existe também uma espécie de pagamentos ao estado, chamados impostos, que só uma pequena parte da população é que paga, sendo estes os menos endinheirados e também os que vão presos. Porquê? Porque pagam impostos, não tendo dinheiro para investir num bom advogado. Logo, há quem tenha mais poder que outros.

Recentemente, na Madeira, houve um deputado do Partido Nova Democracia (PND), nome irónico, que exibiu no parlamento madeirense uma bandeira nazi, de modo a expressar a sua opinião relativamente à política regente na sua área. Até aqui parece estar tudo dentro dos parâmetros democráticos, é apenas um cidadão a dar uso à sua liberdade de expressão.

Alberto João Jardim não apreciou a “liberdade de expressão” do deputado em questão, e para defender o seu regime, proibiu-lhe a entrada no parlamento e suspendeu as actividades daquele órgão. Excelente ideia Alberto! Para provares que o teu regime não é nazi, suspendes a liberdade de expressão de um cidadão deputado! Realmente, quem disse que há ditadores em Portugal?
Acrescento que não me familiarizo com o ideário político do PND.
Portanto, houve aqui claramente uma distinção de comentários e um corte à liberdade do povo.
Bem, só me resta avisar que este será um dos meus últimos textos não visados, então não deixarei de argumentar o seguinte: (VISADO)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Magalhães, ainda bem que apareceste!

Sócrates, terá uns assessores tão desajeitados quanto uns bebés, que esmurram (com força) o pobre Magalhães.
Hoje, decidi abordar um tema deveras interessante, no sentido do aborrecimento. Pois, vou falar sobre gente que deveria efectuar coisas ao encontro da satisfação das sociedades.

José Sócrates fez questão de oferecer, um fantástico computador Magalhães, a todos os participantes da cimeira ibero-americana (cimeira, que será o nome da próxima esposa de Deco, ou da DECO?).

Do ponto de vista publicitário, foi uma ideia boa, oferecer esses computadores, mas, já do ponto de vista económico, foi uma tremenda estupidez. Gastou-se dinheiro na concepção daqueles Magalhães para depois, estes, serem oferecidos, assim do nada, a um qualquer participante da referida cimeira. Anda um português a trabalhar para isto!

Eu, espero que quando houver a primeira cimeira madeirense-americana, não sejam ofere… Ah, espera! Nunca irá haver uma cimeira do género, os americanos não gostam de nazis. É pena, é no que dá, quando se está 30 anos à frente de umas ilhas. (P.S: este blogue, passará a ser visado na Madeira)

O que mais me intrigou, naquela interessante cimeira, foi o facto de José Sócrates ter dito que os seus assessores usavam o Magalhães.

Realmente é fascinante, constatar que um computador, concebido para crianças dos 6 aos 10 anos, é usado por todos os assessores do nosso primeiro-ministro. Ora, isto quererá dizer uma de duas coisas, ou ambas, ou o trabalho infantil é legal no partido socialista, ou os assistentes nunca tinham trabalhado com um computador, até surgir no mercado o Magalhães a 50€.

Sendo assim, José Sócrates, terá uns assessores tão desajeitados quanto uns bebés. Estão a escrever e encontram-se desidratados, bebem um golinho de água, mas nestas idades não controlam bem os movimentos, entornam um bocadinho em cima do Magalhães (mas, este mantém-se rijo) ou então, às vezes fazem birras porque querem uma malga de Nestum, e esmurram (com força) o pobre Magalhães (continuando rijo).

Sim, penso que agora todos percebemos porque razão os assessores de Sócrates (ou Sócras, para a população mais envelhecida) usam o Magalhães.

Visto que, o parlamento está a sofrer remodelações, indo ao encontro de uma maior sofisticação, será que todos os deputados passarão a usar o Magalhães durante os debates parlamentares? Isso é que era espectacular! Sendo o Magalhães resistente ao choque, os debates tornar-se-iam mais interessantes. Assim que os deputados entrassem em quezílias, deixavam o fala-barato, passando ao lançamento (também com força) dos Magalhães uns contra os outros. Por exemplo, o Bloco de Esquerda abortava uns quantos Magalhães (a cheirar a fumo) em cima do CDS, ou algo parecido…

Deste modo, passava a existir menos deputados a pedir palavra durante os debates, e existiriam Magalhães sem dono, que seriam então, oferecidos a crianças mais desfavorecidas que as que estão no parlamento.

Isto sim é política para meninos, é lúdica, é educativa, é elucidativa!

Olha um Magalhães a voar! Em cheio!

sábado, 1 de novembro de 2008

Novo multibanco. Tão novo e tão hipócrita.

Eu não sei se me sinto capaz de confiar as minhas poupanças a um boneco que está sempre a saltar, a sorrir e a mexer os braços!
Como já se sabe o multibanco tem uma nova imagem, e está agora mais simples (em termos gráficos) e ao mesmo tempo, mais sofisticado. Continua a haver um cartão com um sorriso na cara, só que este novo é muito mais irritante e hipócrita, é uma espécie de criança sempre a brincar que muito nos aborrece, a diferença é que de vez em quando dá dinheiro.

O antigo cartão tinha aquele sorriso amarelo e lá ia piscando um olho ou outro, e quando nos enganávamos no código, tirava o sorriso da cara e impunha um ar indignado, era também muito mais asseado porque usava luvas e tinha os sapatos sempre engraxados. Já o novo cartão, que é mais um cartãozinho feliz do que um mero cartão, tem um ar que não me fia tanta confiança como antigo.

Quando inserimos o nosso cartão ele surge por baixo do ecrã com um grande pulo, a piscar os olhos e a esbracejar (e mantém-se sempre com os braços levantados) e também com um sorriso, que eu considero incomodativo.

Eu não sei se me sinto capaz de confiar as minhas poupanças a um boneco que está sempre a saltar, a sorrir e a mexer os braços!

Porque razão será que ele tem sempre os braços levantados? Ou é porque em tempos de crise poucas pessoas levantam dinheiro e quando surge alguém a movimentar a sua conta, ele fica feliz e faz uma festa, logo levanta os braços porque gosta de companhia humana, ou então é porque está sempre à espera de que quem se posicione à sua frente seja um assaltante e sendo assim, ele tem já os braços no ar, possivelmente poderá escapar a um tiroteio, mas não a um sequestro…

A razão pela qual eu considero este novo cartãozinho feliz um hipócrita é porque nós pedimos um talão com a informação do nosso saldo e diz lá que este se encontra negativo, nem nesta situação, o cartão é capaz de mostrar uma cara diferente, nem tem nenhuma consideração para connosco, mantendo-se insensível e frio. Torna-se aborrecido nós estarmos a fazer contas à vida e estar à nossa frente um cartão sempre feliz, sempre aos pulos e sempre a esbracejar! Também, visto que ele é o multibanco, deve ter muito dinheiro, e por isso tem razões para festejar, mas não à nossa à frente, porque é frustrante!

Tenho curiosidade em saber que expressão facial terá ele quando o multibanco estiver sem dinheiro, nessa altura aposto que ele se sentirá muito mais humano, pois quem ri por último, ri melhor!