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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um país melancólico

País grandioso este em que vivemos… Perdão julguei que estava no século XV! Século esse que foi quando começámos a descobrir o mundo e nos tornámos uma potência mundial da época. Hoje em dia, infelizmente, somos nós que lutamos para que o mundo nos descubra.

Ao longo dos séculos essa força foi-se perdendo até chegarmos ao dia de hoje em que praticamente estamos esquecidos na ponta oeste da Europa, servindo apenas como porto para alguns países.

Ideais, decisões, revoluções e guerras que não passavam de meros enganos empurraram-nos para o poço no qual nos encontramos hoje, e durante muito tempo enquanto outras sociedades se desenvolviam, nós tornávamo-nos mais retrógrados apenas guardando na memória a grandiosidade dos tempos das conquistas e descobrimentos, tentando perceber como voltar a ter essa glória mas nunca a conseguindo de volta.

Do modo como as coisas se encontram hoje penso que a nossa história é a única razão de união entre os portugueses, é por ela que dá gosto dizer: “Sou português!”.

Mas, infelizmente, se tivéssemos que descrever o nosso país, os principais tópicos seriam: crise, desemprego, maus salários, precariedade, más reformas, preços altos, impostos em demasia, burocracia, regulamentos desnecessários, corrupção, roubo, entre outros.

O Governo sempre refere que os portugueses têm de fazer e fazem muitos sacrifícios, mas, isso é algo fácil de dizer, principalmente para quem tem ordenados dez vezes superiores (ou mais) ao salário mínimo que inconcebivelmente nem chega a um valor de quinhentos euros. Quem realmente se governa com esse mísero ordenado mínimo merecia com certeza um melhor Governo, mas ele apenas se preocupa com o bem-estar dos amigos.

É também verdade que o povo português vive muito das queixas e de dizer que “está muito mal” ou “deviam ser presos”, e quando chega a altura de mudarem o rumo desta jangada, que em tempos foi grande, cometem erros antigos, afogando-se ainda mais e voltando a culpar o “outro”. Sim, isso é algo que os portugueses devem de evitar e lutar contra. Que se queixem, revoltem, protestem, está no vosso/nosso direito, mas por favor que tenham razão nesses momentos e se tiverem soluções não tenham medo de falar e pronunciem a vossa ideia, Portugal somos Nós, e Nós vivemos numa sociedade livre!
Estamos a precisar de mudança, precisamos de chamar o Mundo para Nós, precisamos que eles nos encontrem e Nos necessitem, basta de nos escondermos por entre os fantasmas dos descobrimentos! Em tempos fomos grandes, sejamos outra vez!

Por três vezes o mundo gritou e perguntou: Quem sois vós?

E por três vezes nós respondemos: Somos Portugal!

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