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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mete-o na marquise

Não pretendo falar nem de fruta cristalizada nem de porcos irlandeses sujeitos a testes da Guiness, mas sim do Pai Natal.

Há coisas desta época que não lembram a ninguém, ou por outra, pelos vistos lembram a muita gente.

O caso que aqui vou relatar poderá chamar-se de fruta da época. Sendo na minha opinião uma má fruta, ou vem já cristalizada, ou é da Irlanda, sim porque se a carne Irlandesa vem com aqueles problemas todos é possível que tenha afectado também a fruta. Ai, os irlandeses! Ao tentarem bater o recorde da Guiness tentando perceber o resultado dessa mesma iguaria nos porcos resultou nisto…

Conversas clandestinas à parte, não pretendo falar nem de fruta cristalizada nem de porcos irlandeses sujeitos a testes da Guiness, mas sim do Pai Natal.

Não é que eu seja contra o Pai Natal, aliás ele até embeleza a nossa cultura, esta quadra natalícia e de passagem de ano e ainda enriquece a Coca-Cola, e sem querer assustar os leitores mais jovens, ele existe de VERDADE (não liguem ao Nilton…)! Este ano até tenho provas da sua existência. Durante a noite de 24 ouvi uns sons e barulhos anormais vindos da cozinha e quando acordei o meu reservatório de leite e bolachas tinha desaparecido, já para não falar dos bicos do fogão fora do sítio!

Portanto não é a sua existência que aqui está em causa, mas sim a moda de hoje em embelezar marquises e estendais com Pais Natais. Deve ser a sensação da época “Natal-Inverno”.

É para mim inconcebível achar graça ou beleza a um pobre Pai Natal de plástico ou contraplacado numa janela.

Depois encontramos cada um em cada posição! Uns que parece que vão cair, outros que apenas indicam de onde sopra o vento e ainda aqueles que parece que estão enforcados. É agradável ver numa época natalícia um Pai Natal enforcado!

Quanto a mim, esta gente que pendura Pais Natais só quer arranjar problemas com os filhos. Segundo os meus conhecimentos, Pai Natal só há um. Então como explicam os pais à miudagem que ele está em diversas janelas (pendurado e às vezes enforcado…) ao mesmo? Já para não falar que ele devia entrar em casa pela chaminé…

Deve ser cá uma maçada tentar explicar isto! Sempre é melhor apanhar uma gripe, e mais fácil, do que procurar uma resposta que satisfaça os ideais natalícios dos miúdos.

Será que não há ninguém por aí que confunda o seu Pai Natal de marquise com um housejacker?

Esta moda, para o nosso país não serve, de vez em quando vem uma rajada de vento mais forte e lá cai um Pai Natal em cima de um pedante. Aí que nos vêm as verdadeiras dores de cabeça! (qual crise, qual quê…)

(É de frisar que o autor não pretende ofender os cidadãos que embelezam as suas fachadas desta forma, a menos que também pendurem Popotas…)

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