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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mário Lino: the language speaking boi

Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português.

Na passada semana, Mário Lino quando se encontrava em Gondomar falando para o Major e seus fiéis militares… perdão… militantes, discursando sobre um possível metropolitano capaz de unir Gondomar ao Porto utilizou mais uma frase que jamais será esquecida.

Devo dizer que o discurso deste nosso Ministro foi brilhante! É preciso referenciar que Mário Lino numa única frase utilizou dois termos anglo-saxónicos, “… é uma questão de time e de money …”. Como podem comprovar, é tocante o som que este mirabolante conjunto de termos, que juntos formam uma frase, que Mário Lino proferiu, envolvendo também estes com um ar matador e sério juntamente com o famoso esfregar de dedos significando “dinheiro”.

Este é mais um facto que prova a flexibilidade e confiança dos nossos representantes no uso de sons linguísticos oriundos de outros países (e às vezes de outros mundos…).

Eles devem ter concursos entre eles sobre qual é o melhor falador de línguas estrangeiras, do género. “Mário Lino diz: “Jamais”, mas não acaba por aqui e ainda diz “time”e “money” arrecadando uns espantosos 150 pontos neste Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português. Vejamos agora como se sai José Sócrates. Aí está, excelente frase e… como é possível?! José termina com um “porreiro, pá!” E Mário Lino vence! Sócrates não tem jeito para inglês, quanto mais para o técnico!”. Portanto o concurso seria à base disto, o que seria extremamente entusiástico.

Voltando um pouco ao passado, a última vez que me recordo de ouvir Mário Lino proferir termos estrangeiros durante uma frase totalmente (ou praticamente?) em Português foi na altura da guerra para a melhor localização do novo aeroporto, na qual os moradores de Alcochete se opunham aos moradores da OTA (há gente naquele pântano?). Um clássico!

Foi então que Mário proferiu a já célebre frase: “Alcochete, jamais!”, como que dizendo que o aeroporto jamais seria construído em Alcochete, mas sim na bela e pantanosa OTA.

Para infelicidade das certezas deste Ministro, decidiu-se por fim construir-se o aeroporto em Alcochete!

Realmente um uso pouco fortuito da língua estrangeira.

Segundo esta junção de factos, se da primeira vez que Mário Lino usou outras línguas ocorreu depois o oposto do que proferiu é também provável que, se ele agora nos vem dizer que a construção do metro de Gondomar é uma questão de “time” e de “money”, de repente será possível a mudança desta construção para um outro local que não Gondomar. Sangalhos por exemplo!

Nova linha do metro Gondomar – Porto, agora em Sangalhos!

1 comentário:

Anónimo disse...

A criticas a Herman so me dá para responder o seguinte:(visto achar que muito doq ue se diz sobre ele vai para lá de nao gostar artisticamente)

Em 1988, depois de ver censurado o seu Humor de Perdição, ele optou pela via facil (sem no entanto perder a coluna - lembro que o MP ofereceu-lhe o arquivamento da acusaçao Casa Pia a troco de 10 000 Euros, que ele recusou liminarmente - quem não deve não teme). Mas optou nitidamente pela via fácil. E hoje, à sombra do seu Ferretti 680 de 2.2 milhões de Euros (cais O da marina de Vilamoura), dos seus 600 mq no edificio Vilamarina, dos seus 2 apartamentos na Heron Castilho, dos seus 6 hectares em Azeitão, do seu T4 na 55ª em NYC, e do seu teatro Tivoli (6 milhões de Euros de investimento), está-se a borrifar para o publico. Vomita as piadas que entende, a tinta para o cabelo que muito bem lhe aptece, os cintos “Poison Angel” que traz do Harvey Nichols, e ainda se dá ao luxo de inventar uma amiga supostamente colorida para as fotos (Rolanda Costa) que é hospedeira do avião privado Netjets (Gulfstream GV) que utiiza para as suas deslocações mensais. Pessoalmente já lhe perdi o respeito artistico, mas não deixo de me espantar com a sua capacidade de sobreviver, de irritar, de provocar. Até os seus 700 000 espectadores da Roda, (o Preço e os Morangos têm 900 000) estão bem longe dos 400 000 que a SIC tinha nesse horário antes da sua estreia. Ainda não é desta que temos a alegria de ir ao seu enterro. Pode ser que espete o seu Z8 de 400 cavalos contra um camião TIR para ver se a gente descansa em paz.