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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Acontece a qualquer um…

De uma história de embalar se trata, um conto mágico de fascínio e regalos para os olhos, a verdadeira tragédia grega.

 Chico é o nome do nosso personagem desta vez, um rapaz do sexo masculino com gostos heterossexuais e com os quais os partidos mais conservadores não se importam.

 Bem sucedido em termos escolares, sonhava com a procura da moça da sua vida, que acreditava que iria encontrar um dia num supermercado na zona dos detergentes ou da comida para gato. Como tal quando se dirigia a qualquer tipo de superfície comercial tinha os olhos bem abertos, perdia portanto especial tempo nas devidas zonas, e como os seus educandos achavam isso muito estranho, Chico desculpava-se com o facto de não encontrar o local onde se encontra o papel higiénico fofinho.

 Escusado será dizer que Chico é apologista do livro “Engates para totós…”.

 Certo dia, teve que se deslocar, acompanhando os seus familiares, a uma mega loja de electrodomésticos entre outras tecnologias.

No meio da confusão dos fogões, sobre os quais os seus pais discutiam ideias, começou a sentir-se afastado deste mundo, felizmente um estranho odor o acordou e atraiu, uma mistura fenomenal de Chanel Nº 5 feminino com suor (também feminino…), era o agoiro para o oásis humano que se aproximava.

Atentamente, Chico procurava o devido oásis, que rapidamente se mostrou sobre uma camisola roxa e espantoso cabelo moreno.

 Dando conta do afastamento da rapariga, apressou-se em segui-la (era como se ela o chama-se), pelo caminho embateu em três indivíduos e um funcionário, chegando a fazer cair a dentadura de uma velhinha que se passeava inocentemente por entre os edredões eléctricos.

 Por fim, Chico consegue tomar todas as feições da moça que perseguia, é então que nos corredores das máquinas de lavar loiça a perde de vista, todas as pessoas nessa zona vestiam camisolas roxas e eram morenas, era como se o mundo estivesse contra a sua vontade e favor do seu desespero.

 Não esquecendo a rapariga, conseguiu criar um retrato robô dela transportando um bebé ao colo (suspeito…), espalhou-o por diversos locais e deixou o seu contacto.

 Chico foi contactado pela moça e esta marcou um encontrou com ele. Foi-se arranjar, preparando-se da melhor forma que podia e foi ter com o seu achado, mas depressa partiu o coração, ao ver que a sua Afrodite o tinha rapidamente trocado por um moçambicano jogador na equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal.

(No meio de toda esta aventura, exageros, escândalos, e outras coisas que me lembrei de escrever, a verdade é que o rapaz se chamava José Sócrates e a rapariga que teimava em afastar-se tinha o apelido de Eleitorado.)

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