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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nunca “hastear a bandeira” foi um acto tão político.

Da primeira vez que ouvi fiquei admirado! Um conjunto de indivíduos teve, por fim uma ideia capaz de importunar alguns dos nossos queridos políticos. Falo então dos senhores (louvados sejam) do blogue “31 da Armada”, que decidiram trocar a bandeira da Câmara Municipal de Lisboa pela Monárquica. Não que eu apoie a monarquia, mas devo dizer que esta troca teve a sua graça!

Bem, se querem saber porque não simpatizo com a Monarquia passo já a explicar. A Monarquia, será hoje em dia uma espécie de extremo conservadorismo, e este tipo de gente não costuma simpatizar com seguidores da homossexualidade. Aqui se coloca umas das primeiras incongruências da Monarquia, pois considero pouco homem ser ou apoiar um indivíduo que coloque jóias na cabeça de modo a julgar-se “dono” de um país (julgo não precisar de referir o tipo de abéculas que apreciam isto).

Por outro lado, se eu pertencesse à Monarquia e fosse o primeiro na linhagem (é preciso ter em conta…), não me importava nada que esta fosse restaurada. Apreciava bastante estar sentado numa bela e confortável cadeira (não é como aquelas das escolas públicas…) a atribuir ordens aos meus súbditos: “Vai buscar comida!”; “Faz do Benfica campeão!”; “Tu! Vai conquistar Espanha, que ele não se cala!”; “Despe-te!” e por aí adiante…

Após esta hilariante troca e hasteamento da bandeira monárquica houve quem se insurgisse, na maioria políticos, dizendo que o que estes senhores, com o auxílio de Darth Vader, realizaram era crime!

Esta parte eu não entendo! Hastear uma bandeira é crime?! Então assassinar indivíduos é o quê?! Ter deixado nascer Vale e Azevedo é o quê?!

Engraçado, desta vez em que a maioria dos seres a queixarem-se são políticos, o acto realizado em causa já é considerado crime! Podemos então trocar papéis, quem vai decidir se é crime ou não é o povo, e este ainda não se queixou ou se quer se importou, portanto…

Se Darth Vader e companhia forem considerados criminosos, então devo dizer que andamos com falta de prisões políticas.

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