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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Todos querem tombar as papoilas

Caso ainda não tenha referido, devo iniciar este texto afirmando que sou benfiquista, e já que me encontro com alguma fé misturada com alguma esperança, decidi aproveitar o bom momento do clube Sport Lisboa e Benfica, para frisar alguns factos que eu considero importantes e fazer roer alguns indivíduos de inveja.

Escrevendo este texto, corro alguns riscos, posso perder alguns leitores mas sei que outros seis milhões de portugueses (e outros sete milhões de indivíduos espalhados pelo resto do mundo) simpatizarão comigo.

Esta época tem sido tão positiva para os “encarnados” que alguns dos seus adversários, que saem derrotados, refugiam-se em desculpas de árbitros e túneis, mas nem aí conseguem vencer, pois as imagens dizem tudo.

Porque é que lhes custa, por vezes, admitir que não foram suficientemente bons?

Por esta altura, ainda restam três finais e oxalá consigamos golear e não apenas vencer (toma!)! Assim ficava finalmente definido (para quem ainda tem dúvidas…) quem é o maior! Se bem que em Portugal, seis milhões de pessoas já o saibam e então nesse caso eu não estarei a dizer nada de novo.

Mas, isto é tudo muito bonito, estar aqui a escrever sobre os recentes bons momento, porém, todos nós benfiquistas já sofremos a nossa parte (para regozijo de outros).

Ainda fresco na memória temos uns 7-1 que tivemos de engolir em Vigo (e que muito me custa aqui referir!), mais fresco ainda temos aquele 5-3 em Alvalade (mas esta época cilindrámos com 4-1!). Podia até referir o recente 4-1 sofrido em Anfield, mas nesta vez fomos goleados mesmo tendo atacado e apresentado bom futebol (mas perdemos…). Não esquecendo as recentes épocas terminadas em quarto lugar.

São estas algumas das mágoas que muitos benfiquistas têm de carpir.

Contudo, nunca estas mágoas nos afectam o orgulho, e nós estamos sempre de olhos postos em novas glórias e com felicidade recordamos outros tempos áureos.

É graças a todas estas glórias passadas, vitórias presentes e futuros troféus, que a mística benfiquista provoca confusão a muita gente.

"O que é a mística benfiquista?" - Chove? Está frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves da serra, ou no meio das chamas do inferno, por terra, por mar ou pelo ar, eles aí vão, os adeptos do Benfica atrás da sua equipa... Grande, incomparável, extraordinária massa associativa! " SPORT LISBOA e BENFICA -> Adepto do Sport Lisboa e Benfica

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O não tão aclamado regresso

Quatro meses passados e volto então a escrever para este meu blogue.

Em primeiro lugar, quero pedir desculpa aos meus leitores (se é que os há), por não ter escrito nada neste lugar de culto em quatro meses.

Por fim regresso, e em grande (mas não muito!), com a promessa de que voltarei a escrever regularmente, não prometo um dia especial para tal facto, mas prometo escrever e ter textos novos.

Apercebendo-me de que este regresso é um momento de grande comemoração e festa para muitos (pelo menos para mim e para o meu amigo imaginário chamado “Vasco”), deixo já aqui um texto que escrevi durante uma altura de grande inspiração:

Cavalgando ferozmente, por entre imensos locais e localidades também ferozes, entre os quais Santa Comba Dão e o Casal do Cotão, Óscar Pacheco consegue finalmente chegar a uma bomba de gasolina, próxima de Figueiró dos Vinhos, onde o gasóleo é um cêntimo mais barato por litro que em qualquer outro lugar neste país.

Enquanto rejubilava por ter encontrado combustível que não afectasse tanto o bolso, Óscar Pacheco, aquele a quem chamam de o “índio danado”, nem sabe o que está a trás de si, trata-se de um urso polar com um ar ameaçador e óculos de sol, que vai afiando as suas garras.
Nada pode agora salvar Óscar Pacheco.

Por volta das sete da tarde, Óscar Pacheco regressa a casa ainda a tempo de jantar uma boa açorda de gambas, afinal o urso polar apenas queria papel para limpar as suas garras que estavam sujas de ter estado a mudar o óleo de uma Ford Transit de mil novecentos e noventa e cinco com cerca de trezentos mil quilómetros.