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terça-feira, 22 de julho de 2008

Mais umas coisas...

Na próxima semana, naquele dia que decorre a seguir a 3ª feira sairá o primeiro episódio semanal de "Justiça Portuguesa", são cerca de um determinado número de episódios, bastante didácticos que explicam às crianças portuguesas o que lhes pode acontecer se seguirem determinados percursos.
Por isso, não perca para a semana o caso de um jovem que fez não sei quê e que foi parar não sei onde mas, antes ainda andou por acolá....

A razão no coração

Em certo livro de reconstrução pessoal, que por acaso me encontro a ler, por duas razões, a primeira é para poder escrever algo e a segunda é para perceber o conceito de “reconstrução pessoal” e o mais engraçado é que apenas arranjei solução para a minha primeira razão (como podem reparar), a minha segunda razão, por enquanto, não obteve resposta aguardando em lista de espera.

Durante a minha leitura, até ao momento, a única coisa que “aprendi” é que é bonito sermos todos “Floribellas” (sem referir implantes e árvores).

Mas houve um certo que me pôs a reflectir (depois de lermos estes livros deixamos de pensar e passamos a reflectir), que é quando o autor do livro diz que não devemos usar só a razão para comentar, criticar, defender ou adorar algo, antes de irmos gastar a nossa razão devemos escutar o nosso coração. Ainda ontem esta reflexão me foi útil, vejamos a história: eu encontrava-me a falar com um indivíduo e a certa altura comecei a discordar com ele e preparei-me para o criticar usando a minha razão mas, antes escutei o meu coração e ele disse-me: “tum-tum” ; “tum-tum” e eu não fiz mais nada, espetei um tiro no indivíduo e depois critiquei-o com a minha razão e logo a seguir o indivíduo disse-me que era feio dar tiros às pessoas do nada e disse ainda que se ia queixar à polícia, posto isso eu respondi: “Queixe-se de mim à polícia, que eu queixo-me à polícia do escritor que escreveu o livro de reconstrução pessoal!”.

Agora, perguntam vocês porque razão fui eu dizer isto (desta vez sem escutar o coração para não aleijar o livro)? Essa razão, meus caros leitores, é o modo como no livro não me foi explicado como nem o que é o acto de escutar o coração!

E hoje em dia ainda dizem que os jovens são influenciados pelos videojogos!

(história veridicamente fictícia)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Crise…! Isso é para meninos!

Numa altura em que se avizinha ou decorre, uma crise financeira, social, política…enfim mais uma daquelas enxaquecas que custam a passar, encontra-se toda gente preocupada com o Portugal dos Portugueses.

Eu cá não me encontro muito preocupado connosco, portugueses, nós somos gente dura de roer e crises para nós, não é nada de novo, principalmente para aqueles 6 milhões de pessoas com coração encarnado, que aturam uma crise que já leva quase ou mais de 20 anos e ainda cá estão com a esperança que essa crise acabe.

Também temos outro exemplo de crise, uma crise que tem durado naquele partido laranja, mas ao que parece essa laranja estava é com falta de cálcio e dá ideias de que daqui a nada se encontrará totalmente recuperada acabando com os sonhos cor-de-rosa.

Portanto, estas são provas da dureza dos portugueses, esses portugueses que são sempre referidos pelo governo como “os que fazem sacrifícios” e sendo eles assim adjectivados, suponho que o governo seja estrangeiro.

Mas, agora vamos ver o reverso da moeda, estou aqui a elogiar o nosso povo, mas este também é muito preguiçoso , porque sim senhor, aguentam as crises e fazem sacrifícios, mas devagarinho e com toda a calma para não se cansar, posto isto temos de ver o lado positivo desta nova crise, talvez ela traga um novo ânimo aos portugueses, obrigando-os a mexerem-se e a trabalharem, a não fazerem o que estou a fazer neste momento visto que também não ajuda ninguém.

A invasão oriental


Eu queria vir por este meio apresentar um aviso sobre a já em afluente ascensão invasão oriental.


Não fiquem preocupados, porque o kung-fu não é para aqui chamado, não será aqui envolvida nenhuma arte marcial, pois não se trata desse tipo de guerras, e se essa existir será uma guerra entre culturas que parecer estar a vir sendo ganha pelo oriente.


No oriente, parece que foi descoberta uma nova arte, é a arte de serem melhores que os ocidentais em diversos pontos culturais, e dão-nos uma carga de porrada!


Em relação a Portugal, essa guerra deu os seus indícios de ter começado no Mundial Coreia – Japão 2002, quando os preguiçosos “melhores” jogadores do Mundo portugueses, foram à procura do empate frente a uma fraca Coreia que se encontrava com vontade de vencer, acabando por o conseguir merecidamente.


Desde aí essa guerra tem-se propagado e dado vantagem aos nossos amigos de olho em bico, chegando até ao comércio. Hoje em dia, quantas lojas dos “300” existem em comparação às lojas do chinês? São muito poucas comparativamente, e perdem ainda mais noutros pontos, as lojas do chinês “tlabalham desde as sete holas” e até mesmo nos fins-de-semana, embora às vezes com problemas no “multiblanco que não estal a funcional” (talvez cansaço), e pior, eles não param para “comel o aloz”, agora as chamadas lojas dos “300”, param para almoçar, porque há greve, porque é fim-de-semana, porque não há papel higiénico etc.


Até ao comprarmos produtos portugueses, em alguns encontra-se a seguinte marca: “MADE IN CHINA”. Nós não fazemos nada, e fazemos com que as suas economias crescem e as nossas diminuam.


Mas também, temos que nos sentir injustiçados, porque o que lhes dá a ascensão económica é a ascensão de bebés orientais com vontade de trabalhar que nascem, são mais que as mães!


Portanto, estou eu aqui a criticar-nos, quando não temos nenhuma hipótese contra tal população, vou é dormir um bocadinho porque isto de escrever, parecendo que não…cansa!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Ensino em Portugal

O que é o ensino em Portugal? É difícil responder a esta questão de forma delicada, já que é um local onde se diz que acontece e afinal não.


Para aqueles que julgam que não sei do que falo, digo-vos que acabo de acabar a minha escolaridade numa instituição “educacional” privada e além de ter a “cultura” desta conheço como funcionam as instituições “educacionais” públicas, e se formos ver não há grande diferença.


Numa pública os professores não comparecem ao seu serviço, acabando por não dar mérito a quem merece, até porque não o requerem mas, isso até é justo, visto que não o requerem para quê cotá-lo? Numa privada é pouco diferente, os professores comparecem nas suas aulas, como é seu dever, requerem o mérito mas, não o cotam o que acaba por ser bastante perturbador ou chato, incomoda não é?


Outra diferença, e esta é importante, é o facto de na pública não se conhecer a palavra “mérito” que faz com que os alunos estejam mal preparados, ora na privada conhece-se o “mérito”, preparando os alunos e é desta forma que se cria um desfavorecimento para uns e favorecimento para outros, vejamos como:
O ministério da educação, deparando-se com a “boa” preparação de certos alunos e com a boa preparação de outros, constrói os chamados Exames Nacionais, nivelados para baixo, de modo a que qualquer aluno consiga responder minimamente às questões colocadas, e é aqui que saem favorecidos os alunos do ensino privado, pois estando estes mais preparados, vão quase de certeza responder ao exame minimamente melhor que os outros.


Desta forma o nosso estado de hoje faz recordar os tempos de Salazar, quando este dizia que embora tivéssemos tido uma grande taxa de analfabetismo que isso não tinha vindo a impedir-nos de ter bons escritores, porque fazendo os exames nivelados para níveis mais baixos, os resultados acabam por chegar à Europa bastante altos, criando um ciclo do qual não conseguimos sair, porque temos hoje em dia muitas pessoas despreparadas para uma boa vida de emprego e vamos sempre ter, porque sempre houve e haverá facilitismos que provocarão uma ainda maior decadência de um povo que descobriu o Mundo.

Conversas Com a Casa Pia II

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Diário da Nossa Paixão

Mais em baixo, poderá ser vista, uma imagem que eu penso que define bem o conceito de ser benfiquista.

É uma pena ser assim!

Conversas Com A Casa Pia

terça-feira, 8 de julho de 2008

Vitória sem "contestação"


Pois é! Diz por aí, que Robert Mugabe, venceu mais uma “eleição” no Zimbabué, mas venceu-a a muito custo, visto que precisou de 2ª volta e que foi muito concorrida.


Nessa 2ª volta, houve mesmo muita corrida, visto que o fiel opositor de Mugabe, Morgan Tsvangirai, ao deparar-se com a forte concorrência pôs-se logo na alheta, para evitar que os seus seguidores fossem achincalhados pelos homens de Mugabe, portanto esta eleição, foi tudo menos aborrecida, parecendo quase um filme do Van Damme, porque os “bons” aqui não ganharam.


Fugindo, Tsvangirai, conseguiu dificultar a vida a Mugabe, pois este teria agora de concorrer com Mugabe, e sendo assim, ainda me pergunto: “Em quem terá Mugabe votado?”. Acredito que ele tenha pensado muito e seriamente nessa questão e acredito até, que tenha votado…”Mugabe”, esse homem que há cerca de vinte anos atrás queria libertar o Zimbabué e que agora o Zimbabué se quer ver livre dele.


Está visto que Tsvangirai ainda não é o “tal” salvador do Zimbabué e segundo Mugabe, esse salvador, será Deus, portanto esperemos que Ele seja candidato nas “próximas” “eleições”.

Epididimo fala para a telepizza

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Alterações do Nosso clima

O preço do petróleo continua a aumentar, os alimentos também parece que não pretendem baixar o seu preço, o IVA baixou de 21% para 20%, o que é espectacular visto que os preços continuam praticamente na mesma e extremamente patético porque, se estamos a viver uma crise ou vamos viver, convinha ao nosso estado ter alguma reserva de dinheiro para que num futuro próximo esse dinheiro acabasse por nos ser útil, mas isto também poderia ter um outro lado, dado que temos um governo “poupado”, em plena crise estaríamos a construir 3 dos 5 maiores centro comerciais do mundo, um aeroporto, desta vez, na Ota e dois TGV’s, um deles com ligação ao Alasca, porque cá em Portugal quando é para construir seja o que for não se olha a despesas.

Portanto isto está muito difícil, e ainda temos outro problema, embora já nos atormente há alguns tempos, que é o aquecimento global ou alterações climáticas, chamem-lhe o que quiserem visto que um provoca o outro.

Vejamos agora como nem a Natureza está do nosso lado, porque o que é está a acontecer? É o aumento da temperatura média terrestre, aumento do nível médio dos oceanos, aumento dos desertos, vamos ter de aturar mais aumentos ainda! Isto está tudo contra nós! É só aumentos, baixar está quieto! Até já querem aumentar o preço do Quaresma…

Mas, isto também pode vir a trazer alguns benefícios aqui para o nosso povo, com este aquecimento global poderemos vir a ter um Brasil em Portugal e aí pode ser que aumentem as taças do campeonato do mundo de futebol ou da Europa, se calhar até o turismo poderá aumentar.

Vista a situação desta maneira, nem tudo é mau, temos é de esperar e aguentar a crise, mas devagarinho que nós cansamo-nos muito depressa.

Gil Vicente

Ontem, hoje e amanhã
Todos nós, portugueses, devemos estar relacionados com a grande obra de Gil Vicente, “O Auto da Barca do Inferno”. Nesta obra Gil Vicente tentou criticar certos pontos da sociedade da época acrescentando um pouco de humor, “ridendo castigat mores” (a rir castigam-se os costumes).

As atitudes humanas criticadas, são como atitudes básicas humanas, ou até mesmo da estrutura de uma sociedade, como é o caso das atitudes tomadas pelo “Fidalgo” e “Onzeneiro”, que eram gananciosos e maldosos, quantos de nós hoje em dia não seguimos o mesmo registo? O que eu quero dizer com isto, é o facto desta obra ser e sempre será actual, exactamente por criticar a natureza humana.

Em África, vive-se num clima de extrema miséria, milhares de crianças morrem diariamente, por terem contraído ou nascido com SIDA, entre outras doenças. Vivem em barracas famílias numerosas e o ordenado dos familiares empregados não é suficiente, se calhar nem para um dia de alimentação. Mas, vejamos, isto é possível porque na maior parte dos países Africanos existem ainda ditaduras e alguns destes países até são bastante ricos devido ao dinheiro ganho com o petróleo, gás, diamantes etc.

O problema de África é o facto de aqueles que estão no poder serem meros “Fidalgos”, que impõem as suas tiranias sobre o povo, quase que escravizando-os, e deixando-os morrer à fome.

Será que nós, Europeus, agimos correctamente perante estas situações? Não, porque viramos a cara e esquecemos, esses factos ocorrem em África e não na Europa.

O “Onzeneiro” ainda hoje pode ser empregue na nossa sociedade, apenas age disfarçado e talvez seja mais abusador, para este caso temos o exemplo do nosso país, porque se olharmos bem, existem inúmeras portagens num país que não é grande, e muito do dinheiro das portagens vai para o estado, há quantos anos foram construídas as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama e ainda existem portagens nas mesmas, será que elas já não estão pagas? Comparemos os nossos impostos sobre automóveis com os de outros países europeus!

Agora sem querer ofender a Igreja ou qualquer religião, no mundo quantos padres já não foram acusados de pedofilia e não cometeram outros ditos pecados? A religião está na base de uma sociedade, logo os seus funcionários deviam de dar o exemplo ao resto da população. Portanto hoje em dia, ainda existem “Frades”, que servem a Igreja mas não passam de pecadores.

Na minha opinião os crimes mais humanos que existem, visto que existem devido à ganância de alguns e inteligência de outros, são os crimes de corrupção. Existem inúmeras pessoas que ganham o seu “ordenado” e o dos outros, roubando indirectamente o dinheiro de outros. Em todo o mundo existem estes tipos de crimes.

O que mais me incomoda com a corrupção é o facto de esta acontecer até mesmo no desporto, como é o caso do futebol, em que são movidas pessoas e dinheiro de modo a favorecer um determinado clube e isto pode não ter só influência no resultado final como também nos salários de certos jogadores, empresários etc. Portanto “Corregedores” e “Procuradores” há muitos!

Eu posso ter dado uma visão muito negra do nosso mundo e país, mas eu considero importante nunca fazer esquecer o modo como age a humanidade e porque age.