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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Nada de especial

Este não é um comum texto do samicas coisas, aliás nem sei bem porque razão me encontro a escrevê-lo (ou porque o escrevi, visto que para vocês isto passa em indifirido). Talvez a razão seja para passar meramente o tempo, sem qualquer objectivo, por outro lado posso estar a ter um teste para comigo próprio na tentiva de escrever muito e bem (ou algo parecido) sem ter qualquer assunto, apenas ter como finalidade um novo texto no blogue.

Sendo assim, veremos até onde conseguirei escravinhar este texto com pequenas grandes palavras inutilizadas neste pobre texto, se formos a ver isto não é mais que um teste à minha imaginação, chamemos-lhe até improvisação, onde tento o escrever tudo sobre nada, tal coisa pode ser deveras interessante e ao mesmo tempo intensamente cansativo e aborrecido, vejamos, pode ser interessante ver até onde chego e de que modo serei gozado por tentar improvisar a minha escrita mas, pode perder todo esse espectacular interesse ao depararmo-nos com um texto de tudo sobre nada, onde apenas se divaga com as palavras da nossa língua.

E não haja dúvida que o português é uma língua brilhante e bela, pois se este texto ainda tem interesse eu devo o mérito ao português, pois ele é capaz de empolgar a mais chata das narrativas, pois põe-nos a pensar sobre os mais diversos significados das suas mais pequenas palavras que podem de certo modo alterar o sentido do texto e de um conto, palavras altamente descritivas com as quais eu me encontro a jogar neste preciso instante na tentativa de completar algo ou coisa qualquer apenas por entretenimento (de ninguém possivelmente).

Pelo menos, com este pequeno excerto sobre o português, já consegui dar um assunto a este ridículo texto, mesmo que pequeno, e lá está, só o consegui por que à medida que ia (e vou) adicionando palavras, o português, foi-me acrescentando ideias, se bem que agora não esteja a resultar, a razão será porque o texto não se encontra estimulante de nenhuma maneira em termos de espectacularidade e visto que agora me encontro definitivamente sem ideias para continuar este texto, resta-me apenas despedir-me de vós e agradecer-vos por teres aguentado os olhos em cima deste conjunto de palavras insignificante...já agora, diz por aí que o projecto do aeroporto de alcochete será concebido por verdadeiros engenheiros, isso é verdade?

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