Não pretendo falar nem de fruta cristalizada nem de porcos irlandeses sujeitos a testes da Guiness, mas sim do Pai Natal.
Há coisas desta época que não lembram a ninguém, ou por outra, pelos vistos lembram a muita gente.
O caso que aqui vou relatar poderá chamar-se de fruta da época. Sendo na minha opinião uma má fruta, ou vem já cristalizada, ou é da Irlanda, sim porque se a carne Irlandesa vem com aqueles problemas todos é possível que tenha afectado também a fruta. Ai, os irlandeses! Ao tentarem bater o recorde da Guiness tentando perceber o resultado dessa mesma iguaria nos porcos resultou nisto…
Conversas clandestinas à parte, não pretendo falar nem de fruta cristalizada nem de porcos irlandeses sujeitos a testes da Guiness, mas sim do Pai Natal.
Não é que eu seja contra o Pai Natal, aliás ele até embeleza a nossa cultura, esta quadra natalícia e de passagem de ano e ainda enriquece a Coca-Cola, e sem querer assustar os leitores mais jovens, ele existe de VERDADE (não liguem ao Nilton…)! Este ano até tenho provas da sua existência. Durante a noite de 24 ouvi uns sons e barulhos anormais vindos da cozinha e quando acordei o meu reservatório de leite e bolachas tinha desaparecido, já para não falar dos bicos do fogão fora do sítio!
Portanto não é a sua existência que aqui está em causa, mas sim a moda de hoje em embelezar marquises e estendais com Pais Natais. Deve ser a sensação da época “Natal-Inverno”.
É para mim inconcebível achar graça ou beleza a um pobre Pai Natal de plástico ou contraplacado numa janela.
Depois encontramos cada um em cada posição! Uns que parece que vão cair, outros que apenas indicam de onde sopra o vento e ainda aqueles que parece que estão enforcados. É agradável ver numa época natalícia um Pai Natal enforcado!
Quanto a mim, esta gente que pendura Pais Natais só quer arranjar problemas com os filhos. Segundo os meus conhecimentos, Pai Natal só há um. Então como explicam os pais à miudagem que ele está em diversas janelas (pendurado e às vezes enforcado…) ao mesmo? Já para não falar que ele devia entrar em casa pela chaminé…
Deve ser cá uma maçada tentar explicar isto! Sempre é melhor apanhar uma gripe, e mais fácil, do que procurar uma resposta que satisfaça os ideais natalícios dos miúdos.
Será que não há ninguém por aí que confunda o seu Pai Natal de marquise com um housejacker?
Esta moda, para o nosso país não serve, de vez em quando vem uma rajada de vento mais forte e lá cai um Pai Natal em cima de um pedante. Aí que nos vêm as verdadeiras dores de cabeça! (qual crise, qual quê…)
(É de frisar que o autor não pretende ofender os cidadãos que embelezam as suas fachadas desta forma, a menos que também pendurem Popotas…)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Mário Lino: the language speaking boi
Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português.
Na passada semana, Mário Lino quando se encontrava em Gondomar falando para o Major e seus fiéis militares… perdão… militantes, discursando sobre um possível metropolitano capaz de unir Gondomar ao Porto utilizou mais uma frase que jamais será esquecida.
Devo dizer que o discurso deste nosso Ministro foi brilhante! É preciso referenciar que Mário Lino numa única frase utilizou dois termos anglo-saxónicos, “… é uma questão de time e de money …”. Como podem comprovar, é tocante o som que este mirabolante conjunto de termos, que juntos formam uma frase, que Mário Lino proferiu, envolvendo também estes com um ar matador e sério juntamente com o famoso esfregar de dedos significando “dinheiro”.
Este é mais um facto que prova a flexibilidade e confiança dos nossos representantes no uso de sons linguísticos oriundos de outros países (e às vezes de outros mundos…).
Eles devem ter concursos entre eles sobre qual é o melhor falador de línguas estrangeiras, do género. “Mário Lino diz: “Jamais”, mas não acaba por aqui e ainda diz “time”e “money” arrecadando uns espantosos 150 pontos neste Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português. Vejamos agora como se sai José Sócrates. Aí está, excelente frase e… como é possível?! José termina com um “porreiro, pá!” E Mário Lino vence! Sócrates não tem jeito para inglês, quanto mais para o técnico!”. Portanto o concurso seria à base disto, o que seria extremamente entusiástico.
Voltando um pouco ao passado, a última vez que me recordo de ouvir Mário Lino proferir termos estrangeiros durante uma frase totalmente (ou praticamente?) em Português foi na altura da guerra para a melhor localização do novo aeroporto, na qual os moradores de Alcochete se opunham aos moradores da OTA (há gente naquele pântano?). Um clássico!
Foi então que Mário proferiu a já célebre frase: “Alcochete, jamais!”, como que dizendo que o aeroporto jamais seria construído em Alcochete, mas sim na bela e pantanosa OTA.
Para infelicidade das certezas deste Ministro, decidiu-se por fim construir-se o aeroporto em Alcochete!
Realmente um uso pouco fortuito da língua estrangeira.
Segundo esta junção de factos, se da primeira vez que Mário Lino usou outras línguas ocorreu depois o oposto do que proferiu é também provável que, se ele agora nos vem dizer que a construção do metro de Gondomar é uma questão de “time” e de “money”, de repente será possível a mudança desta construção para um outro local que não Gondomar. Sangalhos por exemplo!
Nova linha do metro Gondomar – Porto, agora em Sangalhos!
Na passada semana, Mário Lino quando se encontrava em Gondomar falando para o Major e seus fiéis militares… perdão… militantes, discursando sobre um possível metropolitano capaz de unir Gondomar ao Porto utilizou mais uma frase que jamais será esquecida.
Devo dizer que o discurso deste nosso Ministro foi brilhante! É preciso referenciar que Mário Lino numa única frase utilizou dois termos anglo-saxónicos, “… é uma questão de time e de money …”. Como podem comprovar, é tocante o som que este mirabolante conjunto de termos, que juntos formam uma frase, que Mário Lino proferiu, envolvendo também estes com um ar matador e sério juntamente com o famoso esfregar de dedos significando “dinheiro”.
Este é mais um facto que prova a flexibilidade e confiança dos nossos representantes no uso de sons linguísticos oriundos de outros países (e às vezes de outros mundos…).
Eles devem ter concursos entre eles sobre qual é o melhor falador de línguas estrangeiras, do género. “Mário Lino diz: “Jamais”, mas não acaba por aqui e ainda diz “time”e “money” arrecadando uns espantosos 150 pontos neste Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português. Vejamos agora como se sai José Sócrates. Aí está, excelente frase e… como é possível?! José termina com um “porreiro, pá!” E Mário Lino vence! Sócrates não tem jeito para inglês, quanto mais para o técnico!”. Portanto o concurso seria à base disto, o que seria extremamente entusiástico.
Voltando um pouco ao passado, a última vez que me recordo de ouvir Mário Lino proferir termos estrangeiros durante uma frase totalmente (ou praticamente?) em Português foi na altura da guerra para a melhor localização do novo aeroporto, na qual os moradores de Alcochete se opunham aos moradores da OTA (há gente naquele pântano?). Um clássico!
Foi então que Mário proferiu a já célebre frase: “Alcochete, jamais!”, como que dizendo que o aeroporto jamais seria construído em Alcochete, mas sim na bela e pantanosa OTA.
Para infelicidade das certezas deste Ministro, decidiu-se por fim construir-se o aeroporto em Alcochete!
Realmente um uso pouco fortuito da língua estrangeira.
Segundo esta junção de factos, se da primeira vez que Mário Lino usou outras línguas ocorreu depois o oposto do que proferiu é também provável que, se ele agora nos vem dizer que a construção do metro de Gondomar é uma questão de “time” e de “money”, de repente será possível a mudança desta construção para um outro local que não Gondomar. Sangalhos por exemplo!
Nova linha do metro Gondomar – Porto, agora em Sangalhos!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
O sistema de faltas é uma mera micose…
Todos os alunos se encontram arreliados e zangados com o Ministério da Educação, porque o sistema de faltas não é do seu agrado, e quanto a isto eu estou totalmente em desacordo com os alunos.
O Ministério da Educação e a Ministra, estão completamente correctos ao afirmarem que o novo sistema de faltas foi criado em favorecimento dos bons alunos. E nesse ponto não haja dúvida que eles têm razão, porque um bom aluno que se considera um bom e grande aluno nunca quererá faltar às aulas, e é aqui, que este novo sistema os favorece, porque até após o seu falecimento, o aluno tem que comparecer às aulas, para não ser sujeito a mais um aborrecido exame.
Aluno que é aluno, nem morto quer faltar às aulas! O ensino não foi feito para meninas!
Este sistema, assim como está, evita que haja daqueles rufias que se consideram os donos de si mesmos e das suas regras, que apenas por se sentirem mal na escola, decidem suicidar-se. O aborrecido depois para estes gandulos, é que mesmo com a desculpa do suicídio, têm de comparecer às aulas.
Um bom aluno nunca faria isso, apercebe-se que para concretizar os seus objectivos tem que aprender e que deve merecer com honra o novo sistema de faltas, concebido com muito cansaço do Ministério da Educação, de modo a ajudar os bons alunos.
Como todos nós sabemos, o bom aluno não é aquele que não comparece apenas porque está adoentado ou com uma enxaqueca ou, até mesmo, por estar constipado e não querer transmitir a maleita aos seus colegas. Não, não é este! Agora o mau aluno, esse sim, tem sempre uma desculpa deste género, sempre muito bem engendrada para criar simpatia e pena no professor para que este perdoe a sua falta. Esses são o tipo de alunos que depois vão tirar um curso de engenharia para a Universidade Independente.
Portanto, sim é um sistema de faltas complicado e que puxa bastante pelos alunos, mas assim é que é! O ensino é uma ditadura, onde só se criam homens de barba rija assim como as mulheres de Bragança!
Agora falando seriamente, este regime de faltas imposto de esta maneira pode apenas e só ser comparado a uma daquelas micoses, mesmo irritantes, que atingem uma zona crucial e as quais são impossíveis de coçar…
Não sei se compreendem a metáfora da coisa, se compreenderem depois telefonem-me a explicar, porque eu não percebo o que este autor tenta transmitir.
O Ministério da Educação e a Ministra, estão completamente correctos ao afirmarem que o novo sistema de faltas foi criado em favorecimento dos bons alunos. E nesse ponto não haja dúvida que eles têm razão, porque um bom aluno que se considera um bom e grande aluno nunca quererá faltar às aulas, e é aqui, que este novo sistema os favorece, porque até após o seu falecimento, o aluno tem que comparecer às aulas, para não ser sujeito a mais um aborrecido exame.
Aluno que é aluno, nem morto quer faltar às aulas! O ensino não foi feito para meninas!
Este sistema, assim como está, evita que haja daqueles rufias que se consideram os donos de si mesmos e das suas regras, que apenas por se sentirem mal na escola, decidem suicidar-se. O aborrecido depois para estes gandulos, é que mesmo com a desculpa do suicídio, têm de comparecer às aulas.
Um bom aluno nunca faria isso, apercebe-se que para concretizar os seus objectivos tem que aprender e que deve merecer com honra o novo sistema de faltas, concebido com muito cansaço do Ministério da Educação, de modo a ajudar os bons alunos.
Como todos nós sabemos, o bom aluno não é aquele que não comparece apenas porque está adoentado ou com uma enxaqueca ou, até mesmo, por estar constipado e não querer transmitir a maleita aos seus colegas. Não, não é este! Agora o mau aluno, esse sim, tem sempre uma desculpa deste género, sempre muito bem engendrada para criar simpatia e pena no professor para que este perdoe a sua falta. Esses são o tipo de alunos que depois vão tirar um curso de engenharia para a Universidade Independente.
Portanto, sim é um sistema de faltas complicado e que puxa bastante pelos alunos, mas assim é que é! O ensino é uma ditadura, onde só se criam homens de barba rija assim como as mulheres de Bragança!
Agora falando seriamente, este regime de faltas imposto de esta maneira pode apenas e só ser comparado a uma daquelas micoses, mesmo irritantes, que atingem uma zona crucial e as quais são impossíveis de coçar…
Não sei se compreendem a metáfora da coisa, se compreenderem depois telefonem-me a explicar, porque eu não percebo o que este autor tenta transmitir.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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