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domingo, 21 de setembro de 2008

Onde está o engenheiro?


Hum... aquele senhor simpático ali à esquerda? Ah... esse não, esse é Independente, portanto....
aquele ali está morto, o amarelo trabalha numa fábrica nuclear, pois claro, o engenheiro é aquele gervásiosinho peludo com ar intelectual da direita! Óbvio!

sábado, 20 de setembro de 2008

Os problemas de vir sem “copyrights”

“Carjacking”, “homejacking”, “bullying”, retirar o telemóvel das mãos da professora proferindo a frase: “Dá-me o telemóvel já!”, são todas coisas das quais já ouvimos falar muitas vezes na televisão mas, antes de as vermos vezes sem conta umas atrás das outras foi preciso divulgação. Só começaram a ocorrer inúmeros casos destes géneros após o primeiro, segundo ou terceiro acto deste género dado como notícia.

De vez em quando, foram aparecendo notícias sobre roubo de carro à mão armada com pessoas no interior, essas notícias foram aumentando porque os casos foram surgindo cada vez mais, pouco depois surgem no noticiário com o nome de “Carjacking” (este nome terá surgido, devido ao facto de a maioria das vitimas se chamarem “Jack”), um nome bastante interessante para um tipo específico de assalto e que, pior ainda fica no ouvido, logo mais pessoas começaram a fazê-lo e os casos de “Carjacking” aumentaram e por fim surge o pânico no seio da sociedade, já nenhum casal jovem se pode amar mutuamente no cimo de uma colina no interior do seu carro sem ter uma arma apontada a cabeça!

Agora também já se começa a assaltar casas do mesmo modo que os carros (e as vitimas continuam a ser as pessoas conhecidas por “Jack”).

Sempre existiram casos de violência nas escolas, e nunca ninguém tinha dado grande importância a isso, o problema foi quando passaram a dar… Um rapaz leva um pontapé por ter roubado o “pokémon” de outro moço e é entrevistado por ser vítima de violência, tornando essa normalidade notícia, e outros casos começaram a surgir no noticiário quase todos os dias e com o nome de “Bullying”, e mais uma vez, o nome para um acto dito horrendo é deveras engraçado e bonito o que fez e faz suscitar mais actos de “bullying” nas escolas, já para não falar de que o nome dos “criminosos” destes casos é “Bully”, um nome que qualquer um de nós gostava de ter como alcunha.

Já mais recentemente, numa escola portuguesa, certa aluna tentou retirar o seu telemóvel das mãos da professora, agarrando-a, empurrando-a e preferindo, muito delicadamente: “Dá-me o telemóvel, já!”, um dos alunos na sala decide filmar a ocorrência e colocar no youtube, o vídeo torna-se famoso e torna-se notícia e ainda hoje o é, e então passaram a ser tomadas medidas drásticas nas escolas, como a de ser proibido o uso de telemóveis no seu interior e se isso chegou a esse ponto é porque, possivelmente, a partir da divulgação desta ocorrência surgiram outros casos, que se tratavam de imitação.

Para mim, estes problemas só se resolvem de uma maneira, não é com mais polícias aqui e ali, ou mais alunos de castigo, ou com menos telemóveis nas escolas, a única maneira será começar a colocar direitos de autor quando casos como estes e outros, relatados neste texto, surgirem como notícia, para que antes que haja mais um caso de “carjacking” tenha de ser pago os ditos direitos de autor, isto sim fazia diminuir a criminalidade pois perceber-se-ia que o crime não compensa pois, seríamos multados (e se calhar ainda nos calhava uma brigada da GNR corrupta).

sábado, 13 de setembro de 2008

Ver é uma dádiva

Nós conseguimos saborear, cheirar, ouvir, sentir e ver.

Todos estes sentidos, permitem-nos tirar proveito de inúmeros actos: saborear um cozinhado, o nosso preferido e poder afirmar que se encontra delicioso, cheirar o ar puro e limpo que a natureza nos oferece, podendo limpar os pulmões de efeito causado pela cruel matança da atmosfera, poder ouvir e apreciar uma canção, aquela que mais nos descontrai, poder ver uma paisagem ou uma figura ou até um simples quadro que nos transmita uma simples sensação de bem-estar.

São todas estas sensações que nem todos nós nos podemos orgulhar de sentir, apreciar, acariciar e até agradecer.

Se me é permitido dizer, eu era capaz de viver sem esses sentidos excepto sem a visão. É certo que deixaria de apreciar muitas outras coisas, como por exemplo deixaria de ouvir quem comigo falava mas, ao menos conseguiria ver a cara daquele locutor e saberia em que tocava e como era.

Devido à visão, nós seres humanos conseguimos ter das mais belas emoções, é graças a ela que conseguimos imaginar e ter os nossos sonhos.

Sem visão, eu correria inúmeros riscos nestas enormes e inadaptáveis cidades. O que deveria ser um trabalho a meias, ou seja, a cidade e a pessoa invisual adaptarem-se mutuamente, torna-se no trabalho de um só, tendo o invisual que se adaptar à cidade.

Não há nada que se compare com o acto de olhar algo, espectacular ou horrendo, e poder comentá-lo, positiva e/ou negativamente junto de alguém. As inúmeras imagens que eu não poderia ver, tantas e todas elas que ficariam por apreciar, tantas as figuras que ficariam para olhar e outras tantas que queriam ser vistas e tal não seria possível.

Também é um facto que se não víssemos e se alguém nos dissesse que o homem andava a assassinar milhares de árvores para as substituir por gigantescos prédios onde ninguém irá morar, ou para colocar uma fábrica que encurta ainda mais o número de árvores, se calhar não acreditávamos e se este holocausto sobre as árvores prosseguir e neste contínuo descontrolo, todos nós deixaremos de ver devido ao acumulado de dióxido de carbono no nosso planeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Nada de especial

Este não é um comum texto do samicas coisas, aliás nem sei bem porque razão me encontro a escrevê-lo (ou porque o escrevi, visto que para vocês isto passa em indifirido). Talvez a razão seja para passar meramente o tempo, sem qualquer objectivo, por outro lado posso estar a ter um teste para comigo próprio na tentiva de escrever muito e bem (ou algo parecido) sem ter qualquer assunto, apenas ter como finalidade um novo texto no blogue.

Sendo assim, veremos até onde conseguirei escravinhar este texto com pequenas grandes palavras inutilizadas neste pobre texto, se formos a ver isto não é mais que um teste à minha imaginação, chamemos-lhe até improvisação, onde tento o escrever tudo sobre nada, tal coisa pode ser deveras interessante e ao mesmo tempo intensamente cansativo e aborrecido, vejamos, pode ser interessante ver até onde chego e de que modo serei gozado por tentar improvisar a minha escrita mas, pode perder todo esse espectacular interesse ao depararmo-nos com um texto de tudo sobre nada, onde apenas se divaga com as palavras da nossa língua.

E não haja dúvida que o português é uma língua brilhante e bela, pois se este texto ainda tem interesse eu devo o mérito ao português, pois ele é capaz de empolgar a mais chata das narrativas, pois põe-nos a pensar sobre os mais diversos significados das suas mais pequenas palavras que podem de certo modo alterar o sentido do texto e de um conto, palavras altamente descritivas com as quais eu me encontro a jogar neste preciso instante na tentativa de completar algo ou coisa qualquer apenas por entretenimento (de ninguém possivelmente).

Pelo menos, com este pequeno excerto sobre o português, já consegui dar um assunto a este ridículo texto, mesmo que pequeno, e lá está, só o consegui por que à medida que ia (e vou) adicionando palavras, o português, foi-me acrescentando ideias, se bem que agora não esteja a resultar, a razão será porque o texto não se encontra estimulante de nenhuma maneira em termos de espectacularidade e visto que agora me encontro definitivamente sem ideias para continuar este texto, resta-me apenas despedir-me de vós e agradecer-vos por teres aguentado os olhos em cima deste conjunto de palavras insignificante...já agora, diz por aí que o projecto do aeroporto de alcochete será concebido por verdadeiros engenheiros, isso é verdade?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Jorge Winehouse

Para infelicidade de um dos nossos maiores músicos de sempre, a única coisa que se faz com o seu apelido é Óleo de palma, e eu cá não acho que Jorge Palma se inspire ingerindo este óleo, até porque certo passarinho me disse que ele aprecia bastante outras bebidas.

Já Amy Winehouse, não teve a mesma infelicidade, visto que o seu apelido joga com tudo o que ela mais gosta: Winehouse – Vinho da Casa. Tem graça como está tudo escrito no destino. E agora vamos fazer um pensamento em cadeia partindo da palavra “vinho”: vinho – álcool – álcool – adição – adição – vício – vício – drogas – drogas – Amy Winehouse, está tudo interligado, mas parece que só neste caso, vejamos onde acaba este pensamento encadeado se for começado com a palavra “palma”: palma – óleo de palma – óleo de palma – condimento – condimento – prato – prato – cozinha. Cozinha?! Não me parece que tenha muito em comum com Jorge Palma.

Será que Jorge, à revelia com o seu apelido pouco engraçado e nada apelativo se tenha deixado agarrar pelas feitiçarias do vinho? Com Amy, o mesmo não acontece, parece que não sente desgosto no seu apelido (talvez por ser demasiado chamativo) aliás, pelos vistos dá a sensação que adora o seu apelido, o sabor, a sensação, a ressaca…

Jorge Palma até é capaz de se ir inspirar junto da sua adição/vício ou chamemos-lhe “local onde o Jorge vai buscar inspiração”, com Amy é um pouco diferente.

Palma tem uma música denominada “Encosta-te a mim” ora é um título directamente inspirado na bebida, pois ele pede para se encostarem a ele para não se desequilibrar, portanto, lá está, inspiração directa. Amy tem uma espécie de inspiração indirecta. Existe uma música sua chamada “Rehab”, onde é dito e passo a citar a seguinte frase: “they tried to make me go to rehab but I said: no no no!”, ora isto é claramente inspirado numa das suas estadias num centro de reabilitação por onde esteve durante uns dias, de passagem, portanto Amy ingeriu álcool, foi ter ao centro de reabilitação e obteve a dita inspiração, logo foi buscar inspiração à bebida mas indirectamente.

Quanto aos ingleses, como olham eles para Amy Winehouse? Sim, eles que são muito polite, como é que reagem as estes actos de Amy? Será ela uma boa inspiração para os adolescentes de todo o mundo? Principalmente para os adolescentes ingleses?!
“What the English kids listen to Amy’s music?! Oh s***! That’s not very polite! Oh…but she brings many to the United Kingdom…aaaaaaaa…let her sing…more…and drunk!”

Afinal parece que não se importam, isso não é muito polite!

domingo, 7 de setembro de 2008

Maddie: a menina desaparecida que, não era portuguesa

Maddie, é um dos nomes mais falados na televisão, jornais, rádio, conversas… E tudo para quê? Em que é que deu? Em nada!

A investigação, talvez nunca tenha corrido bem porque, tanto o nosso governo como a nossa polícia, tentando não serem gozados pelo Reino Unido (mais uma vez!), não aguentaram a pressão e fizeram tudo o que era demais possível e se encontrava ao seu alcance para acabarem… gozados (ao menos isso…).

Desde o início do desaparecimento foram encaminhados e encetados esforços e meios, para no fim se chegar a uma conclusão: “ Onde está Maddie?”, o novo Wally do século 21.

E também desde o início as acções portuguesas foram efectuadas sobre o efeito do medo da Grã-Bretanha e por isso quem deveria ter estado a responder à comunicação social deveria ter sido Ricardo (guarda-redes do Bétis de Sevilha), visto que já nos salvou das garras malévolas dos Bretões por duas gloriosas e majestosas vezes, poderia ter-nos salvo uma terceira desviando para fora as perguntas rasteiras dos ingleses.

Nunca tinha visto tantas pessoas e meios em busca de alguém desaparecido em Portugal, sem ser neste caso. Será que era por ser uma boa menina, de uma boa família de bons ingleses vindos da boa Inglaterra? Só porque a menina era caucasiana, loira e inglesa merecia tratamento especial? Afinal de contas nós somos todos excelentes seres humanos logo tratamos toda a gente igualmente! Hum… não me parece que seja bem assim… Vejamos como seria o telejornal se tivesse desaparecido alguém que não fosse tão bonita e tão inglesa quanto Maddie: “Notícia de última hora: certo indivíduo, desapareceu de certo local, a certo momento de determinada altura. Ide procurá-lo… Não, afinal não era isto… Parece que o Sport Lisboa e Benfica derrotou o…”.

Mas o que verdadeiramente aconteceu foi: “Notícia de última hora: uma menina de 3 anos inglesa, loira, com pais médicos e… ingleses, desapareceu! Já foram encaminhadas pessoas e meios para a sua busca!”

Por isso nós só nos devemos lamentar de o maior caso de investigação de todos os tempos ter vindo parar à nossa porta. Enfim…

Onde está Maddie?

sábado, 6 de setembro de 2008

Comunicado

Caros leitores, companheiros, amigos, vivenciadores da dita vida, gente que tem o prazer de não me conhecer, venho por este meio informar que a "Justiça Portuguesa" passará a ser publicada mensalmente, possivelmente no dia 21 de cada mês.
As razões são as seguintes: a justiça portuguesa já esteve mais activa, porque hoje eles devem ser "soltos" mais depressa e à sucapa logo não tenho inspiração, depois eu também me encontro com demasiada preguiça para me inspirar ou se quer ir procurá-la....blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá ..... Até para o mês o que vem....

“Ai…os tempos de Salazar”

Acredito, que apenas uma pequena quantidade de nós nunca ouviu um dos nossos avós ou pais a proferirem a seguinte frase: “Ai…os tempos de Salazar.”. Esta é uma frase, que sinceramente, quando a ouço fico frustrado, não compreendo como as pessoas não se aperceberam como eram meros fantoches do chamado “Estado Novo”, quer dizer compreender até compreendo, não fosse o governo de Salazar uma ditadura.

Sim, também tenho que admitir que durante esse tempo, Portugal começou a evoluir e a sair duma crise, na qual ainda hoje se encontra (também não sabemos qual é, mas para a descobrirmos ainda geramos outra crise) mas, para sair dessa crise foi preciso cobrir o que se abria entre outros tantos actos e mais, as pessoas só viviam bem se amassem o Estado, e é agora que chegamos ao cerne da questão (e não da crise) e que me assusta bastante. Vejamos como era distribuído o amor do povo:

1º - Deus

2º - Pátria

3º - Família

Voilà! A família aparece depois do amor ao país (que não deixa de ser o amor ao Estado)! Quando deveria ser o amor familiar a fortalecer o país, acontece exactamente o oposto! Isto até dá para imaginar o diálogo entre uma mãe e o seu filho de 10 anos após vir da escola:

Mãe: Olá filho! Como correu a escola?

Filho: Muito bem mãe!

Mãe: E o que fizestes (no tempo de Salazar existiam muitos analfabetos mas, sempre tivemos bons escritores)?

Filho: Primeiro tivemos uma aula foleira de ciências mas, a seguir estivemos a orar e a venerar Salazar! E tu?

Mãe: Estive a limpar a nossa casa, a polir o nosso Cristo e a puxar o lustro ao nosso Salazar de 1 metro.

Filho: Gosto tanto de ti, mãe!

Mãe: Eu também gosto muito de ti, filho mas, gosto mais de Salazar! Ai a voz grossa e viril daquele homem! Como eu gostava que o teu pai fosse assim… Ah! E gosto ainda mais de Deus! Imagino-o como um homem de braços fortes que vai todas as sextas para o ginásio, assim como o teu pai, que vai para a tasca.

Agora, um excerto de história dita duramente (fictícia ou não):

Acabada esta conversa, o rapaz deve-se ter trancado no seu quarto com inveja de Salazar, pois o seu amor foi posto de parte pela mãe e mais, se houve um 25 de Abril, a culpa é de Salazar! Ele é que criou estes jovens com estes ideais invejosos que caminharam pela Ponte Salazar exibindo as suas tatuagens de “Amor de Mãe”!