PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mete-o na marquise

Não pretendo falar nem de fruta cristalizada nem de porcos irlandeses sujeitos a testes da Guiness, mas sim do Pai Natal.

Há coisas desta época que não lembram a ninguém, ou por outra, pelos vistos lembram a muita gente.

O caso que aqui vou relatar poderá chamar-se de fruta da época. Sendo na minha opinião uma má fruta, ou vem já cristalizada, ou é da Irlanda, sim porque se a carne Irlandesa vem com aqueles problemas todos é possível que tenha afectado também a fruta. Ai, os irlandeses! Ao tentarem bater o recorde da Guiness tentando perceber o resultado dessa mesma iguaria nos porcos resultou nisto…

Conversas clandestinas à parte, não pretendo falar nem de fruta cristalizada nem de porcos irlandeses sujeitos a testes da Guiness, mas sim do Pai Natal.

Não é que eu seja contra o Pai Natal, aliás ele até embeleza a nossa cultura, esta quadra natalícia e de passagem de ano e ainda enriquece a Coca-Cola, e sem querer assustar os leitores mais jovens, ele existe de VERDADE (não liguem ao Nilton…)! Este ano até tenho provas da sua existência. Durante a noite de 24 ouvi uns sons e barulhos anormais vindos da cozinha e quando acordei o meu reservatório de leite e bolachas tinha desaparecido, já para não falar dos bicos do fogão fora do sítio!

Portanto não é a sua existência que aqui está em causa, mas sim a moda de hoje em embelezar marquises e estendais com Pais Natais. Deve ser a sensação da época “Natal-Inverno”.

É para mim inconcebível achar graça ou beleza a um pobre Pai Natal de plástico ou contraplacado numa janela.

Depois encontramos cada um em cada posição! Uns que parece que vão cair, outros que apenas indicam de onde sopra o vento e ainda aqueles que parece que estão enforcados. É agradável ver numa época natalícia um Pai Natal enforcado!

Quanto a mim, esta gente que pendura Pais Natais só quer arranjar problemas com os filhos. Segundo os meus conhecimentos, Pai Natal só há um. Então como explicam os pais à miudagem que ele está em diversas janelas (pendurado e às vezes enforcado…) ao mesmo? Já para não falar que ele devia entrar em casa pela chaminé…

Deve ser cá uma maçada tentar explicar isto! Sempre é melhor apanhar uma gripe, e mais fácil, do que procurar uma resposta que satisfaça os ideais natalícios dos miúdos.

Será que não há ninguém por aí que confunda o seu Pai Natal de marquise com um housejacker?

Esta moda, para o nosso país não serve, de vez em quando vem uma rajada de vento mais forte e lá cai um Pai Natal em cima de um pedante. Aí que nos vêm as verdadeiras dores de cabeça! (qual crise, qual quê…)

(É de frisar que o autor não pretende ofender os cidadãos que embelezam as suas fachadas desta forma, a menos que também pendurem Popotas…)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Mário Lino: the language speaking boi

Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português.

Na passada semana, Mário Lino quando se encontrava em Gondomar falando para o Major e seus fiéis militares… perdão… militantes, discursando sobre um possível metropolitano capaz de unir Gondomar ao Porto utilizou mais uma frase que jamais será esquecida.

Devo dizer que o discurso deste nosso Ministro foi brilhante! É preciso referenciar que Mário Lino numa única frase utilizou dois termos anglo-saxónicos, “… é uma questão de time e de money …”. Como podem comprovar, é tocante o som que este mirabolante conjunto de termos, que juntos formam uma frase, que Mário Lino proferiu, envolvendo também estes com um ar matador e sério juntamente com o famoso esfregar de dedos significando “dinheiro”.

Este é mais um facto que prova a flexibilidade e confiança dos nossos representantes no uso de sons linguísticos oriundos de outros países (e às vezes de outros mundos…).

Eles devem ter concursos entre eles sobre qual é o melhor falador de línguas estrangeiras, do género. “Mário Lino diz: “Jamais”, mas não acaba por aqui e ainda diz “time”e “money” arrecadando uns espantosos 150 pontos neste Roda da Sorte Línguas, apresentado por Herman José, um pseudo-alemão português. Vejamos agora como se sai José Sócrates. Aí está, excelente frase e… como é possível?! José termina com um “porreiro, pá!” E Mário Lino vence! Sócrates não tem jeito para inglês, quanto mais para o técnico!”. Portanto o concurso seria à base disto, o que seria extremamente entusiástico.

Voltando um pouco ao passado, a última vez que me recordo de ouvir Mário Lino proferir termos estrangeiros durante uma frase totalmente (ou praticamente?) em Português foi na altura da guerra para a melhor localização do novo aeroporto, na qual os moradores de Alcochete se opunham aos moradores da OTA (há gente naquele pântano?). Um clássico!

Foi então que Mário proferiu a já célebre frase: “Alcochete, jamais!”, como que dizendo que o aeroporto jamais seria construído em Alcochete, mas sim na bela e pantanosa OTA.

Para infelicidade das certezas deste Ministro, decidiu-se por fim construir-se o aeroporto em Alcochete!

Realmente um uso pouco fortuito da língua estrangeira.

Segundo esta junção de factos, se da primeira vez que Mário Lino usou outras línguas ocorreu depois o oposto do que proferiu é também provável que, se ele agora nos vem dizer que a construção do metro de Gondomar é uma questão de “time” e de “money”, de repente será possível a mudança desta construção para um outro local que não Gondomar. Sangalhos por exemplo!

Nova linha do metro Gondomar – Porto, agora em Sangalhos!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O sistema de faltas é uma mera micose…

Todos os alunos se encontram arreliados e zangados com o Ministério da Educação, porque o sistema de faltas não é do seu agrado, e quanto a isto eu estou totalmente em desacordo com os alunos.

O Ministério da Educação e a Ministra, estão completamente correctos ao afirmarem que o novo sistema de faltas foi criado em favorecimento dos bons alunos. E nesse ponto não haja dúvida que eles têm razão, porque um bom aluno que se considera um bom e grande aluno nunca quererá faltar às aulas, e é aqui, que este novo sistema os favorece, porque até após o seu falecimento, o aluno tem que comparecer às aulas, para não ser sujeito a mais um aborrecido exame.

Aluno que é aluno, nem morto quer faltar às aulas! O ensino não foi feito para meninas!
Este sistema, assim como está, evita que haja daqueles rufias que se consideram os donos de si mesmos e das suas regras, que apenas por se sentirem mal na escola, decidem suicidar-se. O aborrecido depois para estes gandulos, é que mesmo com a desculpa do suicídio, têm de comparecer às aulas.

Um bom aluno nunca faria isso, apercebe-se que para concretizar os seus objectivos tem que aprender e que deve merecer com honra o novo sistema de faltas, concebido com muito cansaço do Ministério da Educação, de modo a ajudar os bons alunos.

Como todos nós sabemos, o bom aluno não é aquele que não comparece apenas porque está adoentado ou com uma enxaqueca ou, até mesmo, por estar constipado e não querer transmitir a maleita aos seus colegas. Não, não é este! Agora o mau aluno, esse sim, tem sempre uma desculpa deste género, sempre muito bem engendrada para criar simpatia e pena no professor para que este perdoe a sua falta. Esses são o tipo de alunos que depois vão tirar um curso de engenharia para a Universidade Independente.

Portanto, sim é um sistema de faltas complicado e que puxa bastante pelos alunos, mas assim é que é! O ensino é uma ditadura, onde só se criam homens de barba rija assim como as mulheres de Bragança!

Agora falando seriamente, este regime de faltas imposto de esta maneira pode apenas e só ser comparado a uma daquelas micoses, mesmo irritantes, que atingem uma zona crucial e as quais são impossíveis de coçar…

Não sei se compreendem a metáfora da coisa, se compreenderem depois telefonem-me a explicar, porque eu não percebo o que este autor tenta transmitir.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A divina bagunça no país do fado triste com piada

É irónico (não me matem!) que a guerra no sector da educação seja uma tremenda falta de educação.
Devo afirmar o modo como eu não procrastinei em demasia a edição deste texto, pois repare-se como, sim o texto foi protelado, mas surge numa altura em que o adiamento não é demasiado e portanto este texto ainda tem algum valor, mesmo que não valha nada.

A passada semana foi deveras estupenda para um crítico, porque ocorreram das mais diversas coisas cujos finais não resultaram em nada de especial, apenas em mais parvoíce. Pois veja-se a série de factos ocorridos: José Sócrates por duas vezes apresentou depoimentos em glorificação da sua excelente prestação em auxílio do desenvolvimento tecnológico deste país, Manuela Ferreira Leite foi crucificada por ironizar (portanto, eu já devo estar morto mas ainda não dei conta), Portugal teve excelentes e péssimas prestações futebolísticas, a UE afirmou que o pior ministro das finanças é português (até que enfim que há um português homenageado por algo que realmente fez…) e descobriu-se que a Guerra Fria ao pé da guerra na educação, que opõe Maria de Lurdes Rodrigues aos professores e alunos, é uma pena num sovaco.

O nosso primeiro-ministro fez dois depoimentos que eu acho que merecem realce, um relativo ao plano tecnológico, e outro relativo a um acordo entre o nosso governo e a Renault – Nissan.

Em relação ao depoimento do plano tecnológico, José Sócrates glorificou o modo como foi feito um acordo entre o estado e as redes de telecomunicações de modo que qualquer aluno possa usufruir de um computador e internet, mas na verdade, este depoimento tem outro significado, e o que Sócrates queria dizer era: “Crianças, adolescentes e meninos. Eu dou-vos computadores, desde que os paguem, a relativo baixo custo. Agora digam aos papás para votarem em mim.”

Já no segundo depoimento, disse que o carro eléctrico desenvolvido pela Renault – Nissan será comercializado primeiramente em Portugal, e reafirmou que este é mais um investimento no desenvolvimento tecnológico português. Sendo assim, Portugal desenvolve-se tecnologicamente com tecnologia dos outros países, ou seja, nós desenvolvemo-nos desde que os outros países estejam mais avançados que nós nesta área. É com certeza, uma estratégia muito inteligente!

O comentário de Manuela Ferreira Leite, se calhar não foi muito feliz, mas se ela não pode ironizar de vez em quando, começo-me a preocupar com a minha saúde. Não digo isto por ser fã da Manuela, aliás eu nem gosto de carne mal passada…

Quero apresentar os meus parabéns a Teixeira dos Santos, os jogos olímpicos não nos correram bem, mas Teixeira provou que está a treinar-se muito bem para os jogos de Londres, ao arrecadar a medalha de ouro de pior ministro das finanças da EU. Rejubilem! Vamos tentar o bronze no mundo! Força Teixeira!

Os nossos Sub-21 de futebol conseguiram fugir à maré de azar e de péssima exibição ao derrotarem a Espanha por 4-1! Resta perguntar, se o conseguiram frente à Espanha, porque não conseguiram frente à Irlanda? Deve ser a pressão…

Também a selecção do Professor Queiroz está em destaque por ter conseguido melhorar as suas derrotas, a última tinha sido um aborrecido 3-2 frente à Dinamarca, agora obtiveram uma espectacular derrota por 6-2 frente ao Brasil! De certeza que estamos todos mais descontraídos, pois os nossos jogadores já melhoraram um factor, agora perdem como deve ser…

É irónico (não me matem!) que a guerra no sector da educação seja uma tremenda falta de educação, porque ninguém se respeita. A ministra quer fazer da educação uma ditadura, os alunos mandam-lhe ovos e os professores não obedecem às suas regras.

Penso que este tema é merecedor de um debate em que a ministra seja defendida por Rui Santos, visto que, cada vez que a ministra afirma algo, os professores e os alunos contra-afirmam: “Ai, ai, ai! Que não pode ser!”

E que tal se esta batalha da educação fosse antes um concurso de Misses, as declarações das concorrentes seriam a favor da paz?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ah e tal… Democracia é boa, mas, apenas, quando é moderada.

Realmente, quem disse que há ditadores em Portugal?
Embora possa não parecer, o nosso país, o nosso Portugal, tem um regime político de Democracia. O que é curioso, porque, agora que sei o significado de “democracia”, realmente, Portugal, não parece uma Democracia. Deve ter esse nome por termos partidos políticos, de resto aproxima-se mais de um regime de ditadura.

Junto com a minha curiosidade, procurei no dicionário o significado de “democracia” e julguei importantes os seguintes pontos:
Na “democracia” há:

- Um sistema político em que a autoridade emana do povo.
- Uma distribuição equitativa de poder.
- Uma sociedade que garante a liberdade de expressão onde não existem distinções ou privilégios.

À primeira vista é chocante ler estes pontos, pois em Portugal nunca vimos disto. E como tal, eu esforcei-me para procurar factos que os comprovassem.
A procura foi longa e o resultado, como eu esperava, deu na seguinte pergunta: “Será que há uma definição específica para a Democracia portuguesa?”

Para explicar essa pergunta arranjei uns quantos argumentos.

Em Felgueiras, há para lá uma senhora, por sinal é a Presidente da Câmara, que parece que andou a brincar com o dinheiro da autoridade, ou seja do povo, para o seu próprio enriquecimento, por essa razão decidiu tirar umas férias no Brasil, abdicando do comando técnico da câmara. Ao regressar a Portugal, recandidatou-se para presidente, e o povo com a sua autoridade decidiu voltar a elege-la. De facto existe aqui o uso da democracia, porque foi o povo que elegeu essa senhora como presidente, e em democracia, a “autoridade emana do povo”, só não diz é que emana de um povo estúpido que vota em quem lhe leva a miséria.

Cada vez que nos dirigimos ao norte deste país, começamos a sentir um cheiro a excesso de poder e tráfico de influências com um ligeiro toque a conversas com os senhores do apito, ora é logo notável que o poder não se encontra equitativamente distribuído. Será que não pode ser movido um pouco desse “poder” para a margem sul?

Parece que existe também uma espécie de pagamentos ao estado, chamados impostos, que só uma pequena parte da população é que paga, sendo estes os menos endinheirados e também os que vão presos. Porquê? Porque pagam impostos, não tendo dinheiro para investir num bom advogado. Logo, há quem tenha mais poder que outros.

Recentemente, na Madeira, houve um deputado do Partido Nova Democracia (PND), nome irónico, que exibiu no parlamento madeirense uma bandeira nazi, de modo a expressar a sua opinião relativamente à política regente na sua área. Até aqui parece estar tudo dentro dos parâmetros democráticos, é apenas um cidadão a dar uso à sua liberdade de expressão.

Alberto João Jardim não apreciou a “liberdade de expressão” do deputado em questão, e para defender o seu regime, proibiu-lhe a entrada no parlamento e suspendeu as actividades daquele órgão. Excelente ideia Alberto! Para provares que o teu regime não é nazi, suspendes a liberdade de expressão de um cidadão deputado! Realmente, quem disse que há ditadores em Portugal?
Acrescento que não me familiarizo com o ideário político do PND.
Portanto, houve aqui claramente uma distinção de comentários e um corte à liberdade do povo.
Bem, só me resta avisar que este será um dos meus últimos textos não visados, então não deixarei de argumentar o seguinte: (VISADO)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Magalhães, ainda bem que apareceste!

Sócrates, terá uns assessores tão desajeitados quanto uns bebés, que esmurram (com força) o pobre Magalhães.
Hoje, decidi abordar um tema deveras interessante, no sentido do aborrecimento. Pois, vou falar sobre gente que deveria efectuar coisas ao encontro da satisfação das sociedades.

José Sócrates fez questão de oferecer, um fantástico computador Magalhães, a todos os participantes da cimeira ibero-americana (cimeira, que será o nome da próxima esposa de Deco, ou da DECO?).

Do ponto de vista publicitário, foi uma ideia boa, oferecer esses computadores, mas, já do ponto de vista económico, foi uma tremenda estupidez. Gastou-se dinheiro na concepção daqueles Magalhães para depois, estes, serem oferecidos, assim do nada, a um qualquer participante da referida cimeira. Anda um português a trabalhar para isto!

Eu, espero que quando houver a primeira cimeira madeirense-americana, não sejam ofere… Ah, espera! Nunca irá haver uma cimeira do género, os americanos não gostam de nazis. É pena, é no que dá, quando se está 30 anos à frente de umas ilhas. (P.S: este blogue, passará a ser visado na Madeira)

O que mais me intrigou, naquela interessante cimeira, foi o facto de José Sócrates ter dito que os seus assessores usavam o Magalhães.

Realmente é fascinante, constatar que um computador, concebido para crianças dos 6 aos 10 anos, é usado por todos os assessores do nosso primeiro-ministro. Ora, isto quererá dizer uma de duas coisas, ou ambas, ou o trabalho infantil é legal no partido socialista, ou os assistentes nunca tinham trabalhado com um computador, até surgir no mercado o Magalhães a 50€.

Sendo assim, José Sócrates, terá uns assessores tão desajeitados quanto uns bebés. Estão a escrever e encontram-se desidratados, bebem um golinho de água, mas nestas idades não controlam bem os movimentos, entornam um bocadinho em cima do Magalhães (mas, este mantém-se rijo) ou então, às vezes fazem birras porque querem uma malga de Nestum, e esmurram (com força) o pobre Magalhães (continuando rijo).

Sim, penso que agora todos percebemos porque razão os assessores de Sócrates (ou Sócras, para a população mais envelhecida) usam o Magalhães.

Visto que, o parlamento está a sofrer remodelações, indo ao encontro de uma maior sofisticação, será que todos os deputados passarão a usar o Magalhães durante os debates parlamentares? Isso é que era espectacular! Sendo o Magalhães resistente ao choque, os debates tornar-se-iam mais interessantes. Assim que os deputados entrassem em quezílias, deixavam o fala-barato, passando ao lançamento (também com força) dos Magalhães uns contra os outros. Por exemplo, o Bloco de Esquerda abortava uns quantos Magalhães (a cheirar a fumo) em cima do CDS, ou algo parecido…

Deste modo, passava a existir menos deputados a pedir palavra durante os debates, e existiriam Magalhães sem dono, que seriam então, oferecidos a crianças mais desfavorecidas que as que estão no parlamento.

Isto sim é política para meninos, é lúdica, é educativa, é elucidativa!

Olha um Magalhães a voar! Em cheio!

sábado, 1 de novembro de 2008

Novo multibanco. Tão novo e tão hipócrita.

Eu não sei se me sinto capaz de confiar as minhas poupanças a um boneco que está sempre a saltar, a sorrir e a mexer os braços!
Como já se sabe o multibanco tem uma nova imagem, e está agora mais simples (em termos gráficos) e ao mesmo tempo, mais sofisticado. Continua a haver um cartão com um sorriso na cara, só que este novo é muito mais irritante e hipócrita, é uma espécie de criança sempre a brincar que muito nos aborrece, a diferença é que de vez em quando dá dinheiro.

O antigo cartão tinha aquele sorriso amarelo e lá ia piscando um olho ou outro, e quando nos enganávamos no código, tirava o sorriso da cara e impunha um ar indignado, era também muito mais asseado porque usava luvas e tinha os sapatos sempre engraxados. Já o novo cartão, que é mais um cartãozinho feliz do que um mero cartão, tem um ar que não me fia tanta confiança como antigo.

Quando inserimos o nosso cartão ele surge por baixo do ecrã com um grande pulo, a piscar os olhos e a esbracejar (e mantém-se sempre com os braços levantados) e também com um sorriso, que eu considero incomodativo.

Eu não sei se me sinto capaz de confiar as minhas poupanças a um boneco que está sempre a saltar, a sorrir e a mexer os braços!

Porque razão será que ele tem sempre os braços levantados? Ou é porque em tempos de crise poucas pessoas levantam dinheiro e quando surge alguém a movimentar a sua conta, ele fica feliz e faz uma festa, logo levanta os braços porque gosta de companhia humana, ou então é porque está sempre à espera de que quem se posicione à sua frente seja um assaltante e sendo assim, ele tem já os braços no ar, possivelmente poderá escapar a um tiroteio, mas não a um sequestro…

A razão pela qual eu considero este novo cartãozinho feliz um hipócrita é porque nós pedimos um talão com a informação do nosso saldo e diz lá que este se encontra negativo, nem nesta situação, o cartão é capaz de mostrar uma cara diferente, nem tem nenhuma consideração para connosco, mantendo-se insensível e frio. Torna-se aborrecido nós estarmos a fazer contas à vida e estar à nossa frente um cartão sempre feliz, sempre aos pulos e sempre a esbracejar! Também, visto que ele é o multibanco, deve ter muito dinheiro, e por isso tem razões para festejar, mas não à nossa à frente, porque é frustrante!

Tenho curiosidade em saber que expressão facial terá ele quando o multibanco estiver sem dinheiro, nessa altura aposto que ele se sentirá muito mais humano, pois quem ri por último, ri melhor!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Analogia entre o Halloween e os implantes…tão diferentes, mas tão próximos…

Porque razão é giro pendurar Betty’s nas janelas ou vestirmo-nos todos de Lili Caneças?
Pois é, hoje dia 31 de Outubro festeja-se o famoso e não menos patético “Halloween” (ou Dias das Bruxas, em português), e por mim este Dia das Bruxas deveria ter um dos dois seguintes fins: ou acabava-se de vez com ele, pois é patético e deveras anglo-saxónico (sem ofensa aos apreciadores de cabidelas…), ou tornava-se feriado nacional, porque eu sou português e tenho de descansar.

Para quem não sabe, este dia, o Dia das Bruxas, tem a sua origem nos anglo-saxónicos, mais precisamente na cultura celta, e o seu significado tem-se vindo a deteriorar ao longo dos tempos e hoje em dia tem um significado ainda mais ridículo que nos seus primórdios.

Muito sinceramente nunca hei-de perceber porque razão é giro pendurar Betty’s nas janelas ou vestirmo-nos todos de Lili Caneças (mas sem o botox), se fosse feriado ainda se admitia, pois estaríamos a comemorar o descanso, algo que é raro no nosso país, e só então é que eu ponderaria se quer o seu festejo.

O mais contraditório, nos tempos de hoje, no Dia das Bruxas, é que em tempos de crise ainda se admite que a miudagem ande por aí, a bater de porta em porta a pedir guloseimas, quer dizer fala-se em crise, mas ninguém poupa em nada e continuam a oferecer guloseimas, ao menos fosse algo mais nutritivo e caseiro como uma malga de feijoada!

Por falar em Dia das Bruxas, parece que há uma senhora com o nome de Luciana Abreu que anda a causar furor nas crianças, tanto rapazes como raparigas (os rapazes, porque gostavam que todas as raparigas fossem como “Lucy” e as raparigas, porque todas elas gostavam de ser como “Lucy”). O programa da manhã, “Lucy”, deveria ser um programa concebido para as crianças, mas digo desde já que de crianças tem muito pouco, porque com aquela tal de “Lucy” e as outras dançarinas a fazerem o espectáculo, o programa aproxima-se mais de um cabaret (se fosse um programa só de crianças eu não o acompanharia todos os fins-de-semana).

Para finalizar, gostava apenas de saber como está a correr o exorcismo de hoje de Sarah Pallin, porque anda muito espírito à solta capaz de lhe estragar a campanha, que travessura musical é que José Castelo Branco nos está a preparar e se por acaso, José Sócrates, como partida de Halloween, não estará a pensar em aumentar os impostos?

sábado, 25 de outubro de 2008

Então e os aquecedores a alta velocidade e as cadeiras de banda larga?

Certo bichinho que eu conheço, a comunicação social, mais propriamente escrito, lançou o boato de que alguém, não sei bem quem, o nosso governo, quer equipar até 2009 todas as salas de aula do país com acesso à internet sem fios. Eu concordo com esta ideia, não tenho nada contra, sou até a favor, porque a internet é necessária nos tempos de hoje para qualquer aluno. A questão que eu coloco (hei-de colocar mais…ou não) é se esse investimento não se tornará em prejuízo, sim porque hoje em dia já existe o carjacking, o bullying e muitos outros tipos de assalto. Com internet sem fios em todas as salas de aula quem sabe se não passará a haver o “routerjacking”, até porque os acessos às salas de aulas aumentam cada vez mais, desde as portas aos vidros partidos. Roubar um router seria uma tremenda falta de educação, e por isso ninguém o fará, muito menos numa escola! (penso eu, que ando na escola).

Mas, há outras coisas que não entendo e que me levam a colocar questões, há muitas zonas no país onde o inverno tem dias realmente frios, e portanto nessas alturas os aquecedores deveriam ser como a indumentária da sala de aula, mas pelos visto não é bem assim, logo como querem que os alunos escrevam no computador se têm os dedos a tremer? Pior do que isso é por vezes não existir lugar onde o aluno possa estar comodamente a tremer os dedos, porque chegam a faltar cadeiras em algumas salas de aula, e as que existem não são boas para a coluna! E isto é o “desenvolvimento tecnológico”?! Como se pode usufruir de boa tecnologia se não existe onde se sentar e se se têm os dedos a tremer?

Por falar em tecnologia, existe por aí um computador de concepção portuguesa (só podia…) chamado “Magalhães”, com o intuito de ser usado pelas crianças mais pequenas (ai… coitadinhas!) de modo que estas se habituem mais cedo às novas tecnologias. Mas que raio fará uma criança com 6 ou 7 anos com um computador? Escrever composições no “Word”? Trabalhos em dispositivos animados (deveras engraçados) sobre o Noddy? Usar a calculadora? (é capaz de ser isso, que é para incapacitar as crianças em termos de calculo mental mais depressa), portanto mais uma vez, não entendo o que se passa.

Não sei se já repararam no tamanho do ecrã do Magalhães, caso ainda não o tenham feito, fiquem sabendo que é deveras minúsculo, e se o é tão pequeno significa que as letras ou imagens vão surgir demasiadamente pequenas obrigando a miudagem a aproximar-se do ecrã, logicamente que depois surgirão problemas de visão. Isto é a concepção de um computador especialmente feito para crianças?! (só mesmo à portuguesa!).

E assim me despeço visto que já me doem as costas, que os meus dedos já tremem e porque a minha vista não está boa.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Queremos ganhar todos os jogos!

Em entrevista a um canal televisivo antes do jogo com a Albânia, João Moutinho foi capaz de dizer o seguinte: “…nós treinamos para vencer todos os jogos e é isso que vamos fazer…”.

Se analisarmos arduamente essa frase de Moutinho reparamos que existe ali algo que não resulta, ou é a gramática, ou o facto de ser jogador de futebol, ou se calhar é incoerente, quer dizer, antes do jogo com a Albânia, Portugal conseguiu perder com a Dinamarca e empatar com a Suécia (já para não falar que também empatou com a Albânia), portanto claramente há algo aqui que não está certo. Ora não é esperto nem sensato dizer-se que se treina para ganhar tudo quando já se perdeu um jogo e empatou outro, não combina muito bem.

Os opostos atraem-se, como é comum dizer, ou seja os jogadores portugueses treinam para ganhar tudo, mas no final perdem quase tudo, isto é um bom exemplo de atracção entre opostos. Aquela vontade de vencer faz de tudo para poder conquistar o coração da derrota, o “ganhar” sucumbiu-se perante a magia e a sensualidade do “perder”. E isto ainda soa pior que a frase proferida por João Moutinho, porque “ganhar” e “perder” são ambos verbos, logo existe aqui uma certa homossexualidade, mas não iremos por aí…

Visto de outro ponto de vista, se a selecção portuguesa fosse treinada, preparada e mentalizada para perder todos os jogos, se calhar até era capaz de arrecadar umas quantas vitórias.

Isto é no que dá em deitar os foguetes antes da festa e isto é também cultura portuguesa, pois os judocas portugueses antes do início dos jogos olímpicos disseram todos que trariam medalhas e pelos vistos nem perto desse objectivo estiveram, os únicos que arrecadaram medalhas foram dois dos poucos que não prometeram nada.

Vamos lá treinar para perder! Só uma vez, por favor!

sábado, 4 de outubro de 2008

Exorcism of Sarah Palin

Certamente um filme com potencial para ser dos melhores do ano, ja para não falar de Sarah Palin que faz de uma candidata à vice-presidência do maior país do mundo e que se encontra possuída! Uma interpretação e pêras!

Eleições Americanas:


Cotas Vs Putos
Tem vindo a decorrer as campanhas democratas e republicanas para o lugar na Casa Branca, o que tem sido deveras interessante e engraçado em termos de idades!


O representante democrata é Barack Obama, com 47 anos de idade, e o representante republicano é John McCain, com 72 anos de velhice, e tal facto pode ser metaforizado da seguinte maneira: McCain é um adulto e Obama é um adolescente que quer ter independência, ou seja McCain tem a experiência (possivelmente) necessária para o serviço, por outro lado Obama é o adolescente insolente que acha que é capaz de fazer o papel, ao qual McCain se dispõe a fazer.


Também é comum dizer que os mais velhos devem servir de exemplo aos mais novos, coisa que McCain não tem feito em relação a Obama, visto que escolheu para candidato à vice-presidência alguém mais novo que o próprio Obama (Sarah Palin) e também é comum dizer-se que os mais jovens devem respeitar os mais velhos, Obama não cumpre essa regra, pois se a cumprisse não estaria na disputa pelo lugar na Casa Barnca contra McCain.


Abordemos agora os candidatos á presidência e à vice-presidência dos Estados Unidos: do lado democrata temos Barack Obama (47 anos), um, possível, jovem presidente, alto, simpático e negro e por ser negro pode vir a fazer a história ao poder ser o primeiro presidente americano negro. Joe Biden candidato a vice-presidente pelos democratas, 65 anos de idade, experiente, seguro, antes de ser escolhido por Obama para a vice-presidência não concordava muito com ele e dizia que era inexperiente. Do lado republicano temos: John McCain (72 anos), experiente, seguro, acha que se deve continuar com a guerra no Iraque, pois desistir é para meninas e o povo americano é rijo! Sarah Palin, candidata à vice-presidência, 44 anos, tudo o que um homem quer: vem do Alasca, tem um bonito penteado, educa uma filha para aos 17 anos esta ficar grávida, insegura perante os media e está possuída pelo demónio, melhor do que isto não há!


Os democratas oferecem aos americanos uma média de idades de 56 anos, entre Obama e Biden, já os republicanos têm uma média de 58 anos, entre McCain e Palin, são dois anos que diferenciam os democratas dos republicanos, o que torna a escolha difícil para os americanos, de um lado há uma certa juventude com relativa experiência, do outro lado já existe um certo envelhecimento embora cheio de experiência, mas se os exorcismos se tornarem comparticipados pelo estado…

domingo, 21 de setembro de 2008

Onde está o engenheiro?


Hum... aquele senhor simpático ali à esquerda? Ah... esse não, esse é Independente, portanto....
aquele ali está morto, o amarelo trabalha numa fábrica nuclear, pois claro, o engenheiro é aquele gervásiosinho peludo com ar intelectual da direita! Óbvio!

sábado, 20 de setembro de 2008

Os problemas de vir sem “copyrights”

“Carjacking”, “homejacking”, “bullying”, retirar o telemóvel das mãos da professora proferindo a frase: “Dá-me o telemóvel já!”, são todas coisas das quais já ouvimos falar muitas vezes na televisão mas, antes de as vermos vezes sem conta umas atrás das outras foi preciso divulgação. Só começaram a ocorrer inúmeros casos destes géneros após o primeiro, segundo ou terceiro acto deste género dado como notícia.

De vez em quando, foram aparecendo notícias sobre roubo de carro à mão armada com pessoas no interior, essas notícias foram aumentando porque os casos foram surgindo cada vez mais, pouco depois surgem no noticiário com o nome de “Carjacking” (este nome terá surgido, devido ao facto de a maioria das vitimas se chamarem “Jack”), um nome bastante interessante para um tipo específico de assalto e que, pior ainda fica no ouvido, logo mais pessoas começaram a fazê-lo e os casos de “Carjacking” aumentaram e por fim surge o pânico no seio da sociedade, já nenhum casal jovem se pode amar mutuamente no cimo de uma colina no interior do seu carro sem ter uma arma apontada a cabeça!

Agora também já se começa a assaltar casas do mesmo modo que os carros (e as vitimas continuam a ser as pessoas conhecidas por “Jack”).

Sempre existiram casos de violência nas escolas, e nunca ninguém tinha dado grande importância a isso, o problema foi quando passaram a dar… Um rapaz leva um pontapé por ter roubado o “pokémon” de outro moço e é entrevistado por ser vítima de violência, tornando essa normalidade notícia, e outros casos começaram a surgir no noticiário quase todos os dias e com o nome de “Bullying”, e mais uma vez, o nome para um acto dito horrendo é deveras engraçado e bonito o que fez e faz suscitar mais actos de “bullying” nas escolas, já para não falar de que o nome dos “criminosos” destes casos é “Bully”, um nome que qualquer um de nós gostava de ter como alcunha.

Já mais recentemente, numa escola portuguesa, certa aluna tentou retirar o seu telemóvel das mãos da professora, agarrando-a, empurrando-a e preferindo, muito delicadamente: “Dá-me o telemóvel, já!”, um dos alunos na sala decide filmar a ocorrência e colocar no youtube, o vídeo torna-se famoso e torna-se notícia e ainda hoje o é, e então passaram a ser tomadas medidas drásticas nas escolas, como a de ser proibido o uso de telemóveis no seu interior e se isso chegou a esse ponto é porque, possivelmente, a partir da divulgação desta ocorrência surgiram outros casos, que se tratavam de imitação.

Para mim, estes problemas só se resolvem de uma maneira, não é com mais polícias aqui e ali, ou mais alunos de castigo, ou com menos telemóveis nas escolas, a única maneira será começar a colocar direitos de autor quando casos como estes e outros, relatados neste texto, surgirem como notícia, para que antes que haja mais um caso de “carjacking” tenha de ser pago os ditos direitos de autor, isto sim fazia diminuir a criminalidade pois perceber-se-ia que o crime não compensa pois, seríamos multados (e se calhar ainda nos calhava uma brigada da GNR corrupta).

sábado, 13 de setembro de 2008

Ver é uma dádiva

Nós conseguimos saborear, cheirar, ouvir, sentir e ver.

Todos estes sentidos, permitem-nos tirar proveito de inúmeros actos: saborear um cozinhado, o nosso preferido e poder afirmar que se encontra delicioso, cheirar o ar puro e limpo que a natureza nos oferece, podendo limpar os pulmões de efeito causado pela cruel matança da atmosfera, poder ouvir e apreciar uma canção, aquela que mais nos descontrai, poder ver uma paisagem ou uma figura ou até um simples quadro que nos transmita uma simples sensação de bem-estar.

São todas estas sensações que nem todos nós nos podemos orgulhar de sentir, apreciar, acariciar e até agradecer.

Se me é permitido dizer, eu era capaz de viver sem esses sentidos excepto sem a visão. É certo que deixaria de apreciar muitas outras coisas, como por exemplo deixaria de ouvir quem comigo falava mas, ao menos conseguiria ver a cara daquele locutor e saberia em que tocava e como era.

Devido à visão, nós seres humanos conseguimos ter das mais belas emoções, é graças a ela que conseguimos imaginar e ter os nossos sonhos.

Sem visão, eu correria inúmeros riscos nestas enormes e inadaptáveis cidades. O que deveria ser um trabalho a meias, ou seja, a cidade e a pessoa invisual adaptarem-se mutuamente, torna-se no trabalho de um só, tendo o invisual que se adaptar à cidade.

Não há nada que se compare com o acto de olhar algo, espectacular ou horrendo, e poder comentá-lo, positiva e/ou negativamente junto de alguém. As inúmeras imagens que eu não poderia ver, tantas e todas elas que ficariam por apreciar, tantas as figuras que ficariam para olhar e outras tantas que queriam ser vistas e tal não seria possível.

Também é um facto que se não víssemos e se alguém nos dissesse que o homem andava a assassinar milhares de árvores para as substituir por gigantescos prédios onde ninguém irá morar, ou para colocar uma fábrica que encurta ainda mais o número de árvores, se calhar não acreditávamos e se este holocausto sobre as árvores prosseguir e neste contínuo descontrolo, todos nós deixaremos de ver devido ao acumulado de dióxido de carbono no nosso planeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Nada de especial

Este não é um comum texto do samicas coisas, aliás nem sei bem porque razão me encontro a escrevê-lo (ou porque o escrevi, visto que para vocês isto passa em indifirido). Talvez a razão seja para passar meramente o tempo, sem qualquer objectivo, por outro lado posso estar a ter um teste para comigo próprio na tentiva de escrever muito e bem (ou algo parecido) sem ter qualquer assunto, apenas ter como finalidade um novo texto no blogue.

Sendo assim, veremos até onde conseguirei escravinhar este texto com pequenas grandes palavras inutilizadas neste pobre texto, se formos a ver isto não é mais que um teste à minha imaginação, chamemos-lhe até improvisação, onde tento o escrever tudo sobre nada, tal coisa pode ser deveras interessante e ao mesmo tempo intensamente cansativo e aborrecido, vejamos, pode ser interessante ver até onde chego e de que modo serei gozado por tentar improvisar a minha escrita mas, pode perder todo esse espectacular interesse ao depararmo-nos com um texto de tudo sobre nada, onde apenas se divaga com as palavras da nossa língua.

E não haja dúvida que o português é uma língua brilhante e bela, pois se este texto ainda tem interesse eu devo o mérito ao português, pois ele é capaz de empolgar a mais chata das narrativas, pois põe-nos a pensar sobre os mais diversos significados das suas mais pequenas palavras que podem de certo modo alterar o sentido do texto e de um conto, palavras altamente descritivas com as quais eu me encontro a jogar neste preciso instante na tentativa de completar algo ou coisa qualquer apenas por entretenimento (de ninguém possivelmente).

Pelo menos, com este pequeno excerto sobre o português, já consegui dar um assunto a este ridículo texto, mesmo que pequeno, e lá está, só o consegui por que à medida que ia (e vou) adicionando palavras, o português, foi-me acrescentando ideias, se bem que agora não esteja a resultar, a razão será porque o texto não se encontra estimulante de nenhuma maneira em termos de espectacularidade e visto que agora me encontro definitivamente sem ideias para continuar este texto, resta-me apenas despedir-me de vós e agradecer-vos por teres aguentado os olhos em cima deste conjunto de palavras insignificante...já agora, diz por aí que o projecto do aeroporto de alcochete será concebido por verdadeiros engenheiros, isso é verdade?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Jorge Winehouse

Para infelicidade de um dos nossos maiores músicos de sempre, a única coisa que se faz com o seu apelido é Óleo de palma, e eu cá não acho que Jorge Palma se inspire ingerindo este óleo, até porque certo passarinho me disse que ele aprecia bastante outras bebidas.

Já Amy Winehouse, não teve a mesma infelicidade, visto que o seu apelido joga com tudo o que ela mais gosta: Winehouse – Vinho da Casa. Tem graça como está tudo escrito no destino. E agora vamos fazer um pensamento em cadeia partindo da palavra “vinho”: vinho – álcool – álcool – adição – adição – vício – vício – drogas – drogas – Amy Winehouse, está tudo interligado, mas parece que só neste caso, vejamos onde acaba este pensamento encadeado se for começado com a palavra “palma”: palma – óleo de palma – óleo de palma – condimento – condimento – prato – prato – cozinha. Cozinha?! Não me parece que tenha muito em comum com Jorge Palma.

Será que Jorge, à revelia com o seu apelido pouco engraçado e nada apelativo se tenha deixado agarrar pelas feitiçarias do vinho? Com Amy, o mesmo não acontece, parece que não sente desgosto no seu apelido (talvez por ser demasiado chamativo) aliás, pelos vistos dá a sensação que adora o seu apelido, o sabor, a sensação, a ressaca…

Jorge Palma até é capaz de se ir inspirar junto da sua adição/vício ou chamemos-lhe “local onde o Jorge vai buscar inspiração”, com Amy é um pouco diferente.

Palma tem uma música denominada “Encosta-te a mim” ora é um título directamente inspirado na bebida, pois ele pede para se encostarem a ele para não se desequilibrar, portanto, lá está, inspiração directa. Amy tem uma espécie de inspiração indirecta. Existe uma música sua chamada “Rehab”, onde é dito e passo a citar a seguinte frase: “they tried to make me go to rehab but I said: no no no!”, ora isto é claramente inspirado numa das suas estadias num centro de reabilitação por onde esteve durante uns dias, de passagem, portanto Amy ingeriu álcool, foi ter ao centro de reabilitação e obteve a dita inspiração, logo foi buscar inspiração à bebida mas indirectamente.

Quanto aos ingleses, como olham eles para Amy Winehouse? Sim, eles que são muito polite, como é que reagem as estes actos de Amy? Será ela uma boa inspiração para os adolescentes de todo o mundo? Principalmente para os adolescentes ingleses?!
“What the English kids listen to Amy’s music?! Oh s***! That’s not very polite! Oh…but she brings many to the United Kingdom…aaaaaaaa…let her sing…more…and drunk!”

Afinal parece que não se importam, isso não é muito polite!

domingo, 7 de setembro de 2008

Maddie: a menina desaparecida que, não era portuguesa

Maddie, é um dos nomes mais falados na televisão, jornais, rádio, conversas… E tudo para quê? Em que é que deu? Em nada!

A investigação, talvez nunca tenha corrido bem porque, tanto o nosso governo como a nossa polícia, tentando não serem gozados pelo Reino Unido (mais uma vez!), não aguentaram a pressão e fizeram tudo o que era demais possível e se encontrava ao seu alcance para acabarem… gozados (ao menos isso…).

Desde o início do desaparecimento foram encaminhados e encetados esforços e meios, para no fim se chegar a uma conclusão: “ Onde está Maddie?”, o novo Wally do século 21.

E também desde o início as acções portuguesas foram efectuadas sobre o efeito do medo da Grã-Bretanha e por isso quem deveria ter estado a responder à comunicação social deveria ter sido Ricardo (guarda-redes do Bétis de Sevilha), visto que já nos salvou das garras malévolas dos Bretões por duas gloriosas e majestosas vezes, poderia ter-nos salvo uma terceira desviando para fora as perguntas rasteiras dos ingleses.

Nunca tinha visto tantas pessoas e meios em busca de alguém desaparecido em Portugal, sem ser neste caso. Será que era por ser uma boa menina, de uma boa família de bons ingleses vindos da boa Inglaterra? Só porque a menina era caucasiana, loira e inglesa merecia tratamento especial? Afinal de contas nós somos todos excelentes seres humanos logo tratamos toda a gente igualmente! Hum… não me parece que seja bem assim… Vejamos como seria o telejornal se tivesse desaparecido alguém que não fosse tão bonita e tão inglesa quanto Maddie: “Notícia de última hora: certo indivíduo, desapareceu de certo local, a certo momento de determinada altura. Ide procurá-lo… Não, afinal não era isto… Parece que o Sport Lisboa e Benfica derrotou o…”.

Mas o que verdadeiramente aconteceu foi: “Notícia de última hora: uma menina de 3 anos inglesa, loira, com pais médicos e… ingleses, desapareceu! Já foram encaminhadas pessoas e meios para a sua busca!”

Por isso nós só nos devemos lamentar de o maior caso de investigação de todos os tempos ter vindo parar à nossa porta. Enfim…

Onde está Maddie?

sábado, 6 de setembro de 2008

Comunicado

Caros leitores, companheiros, amigos, vivenciadores da dita vida, gente que tem o prazer de não me conhecer, venho por este meio informar que a "Justiça Portuguesa" passará a ser publicada mensalmente, possivelmente no dia 21 de cada mês.
As razões são as seguintes: a justiça portuguesa já esteve mais activa, porque hoje eles devem ser "soltos" mais depressa e à sucapa logo não tenho inspiração, depois eu também me encontro com demasiada preguiça para me inspirar ou se quer ir procurá-la....blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá ..... Até para o mês o que vem....

“Ai…os tempos de Salazar”

Acredito, que apenas uma pequena quantidade de nós nunca ouviu um dos nossos avós ou pais a proferirem a seguinte frase: “Ai…os tempos de Salazar.”. Esta é uma frase, que sinceramente, quando a ouço fico frustrado, não compreendo como as pessoas não se aperceberam como eram meros fantoches do chamado “Estado Novo”, quer dizer compreender até compreendo, não fosse o governo de Salazar uma ditadura.

Sim, também tenho que admitir que durante esse tempo, Portugal começou a evoluir e a sair duma crise, na qual ainda hoje se encontra (também não sabemos qual é, mas para a descobrirmos ainda geramos outra crise) mas, para sair dessa crise foi preciso cobrir o que se abria entre outros tantos actos e mais, as pessoas só viviam bem se amassem o Estado, e é agora que chegamos ao cerne da questão (e não da crise) e que me assusta bastante. Vejamos como era distribuído o amor do povo:

1º - Deus

2º - Pátria

3º - Família

Voilà! A família aparece depois do amor ao país (que não deixa de ser o amor ao Estado)! Quando deveria ser o amor familiar a fortalecer o país, acontece exactamente o oposto! Isto até dá para imaginar o diálogo entre uma mãe e o seu filho de 10 anos após vir da escola:

Mãe: Olá filho! Como correu a escola?

Filho: Muito bem mãe!

Mãe: E o que fizestes (no tempo de Salazar existiam muitos analfabetos mas, sempre tivemos bons escritores)?

Filho: Primeiro tivemos uma aula foleira de ciências mas, a seguir estivemos a orar e a venerar Salazar! E tu?

Mãe: Estive a limpar a nossa casa, a polir o nosso Cristo e a puxar o lustro ao nosso Salazar de 1 metro.

Filho: Gosto tanto de ti, mãe!

Mãe: Eu também gosto muito de ti, filho mas, gosto mais de Salazar! Ai a voz grossa e viril daquele homem! Como eu gostava que o teu pai fosse assim… Ah! E gosto ainda mais de Deus! Imagino-o como um homem de braços fortes que vai todas as sextas para o ginásio, assim como o teu pai, que vai para a tasca.

Agora, um excerto de história dita duramente (fictícia ou não):

Acabada esta conversa, o rapaz deve-se ter trancado no seu quarto com inveja de Salazar, pois o seu amor foi posto de parte pela mãe e mais, se houve um 25 de Abril, a culpa é de Salazar! Ele é que criou estes jovens com estes ideais invejosos que caminharam pela Ponte Salazar exibindo as suas tatuagens de “Amor de Mãe”!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

JP S01 EP01

O caso de Pedro

Pedro sempre foi preguiçoso e por isso estudar ou algo que envolvesse um árduo empenho físico ou mental (principalmente) não era do seu agrado e logo ele não o faria.

Durante o seu período escolar tinha sempre faltas de TPC’s e as notas não eram as melhores mas, devido as grandes e influentes amizades do seu pai era sempre feito um pequeno puxão (€) para que ele subisse de nível.

Ainda assim com essas dificuldades e favores conseguiu atingir o seu objectivo (favorecimento) chegar a um curso arquitectónico e finalizá-lo durante o 3º ano de curso, por incrível que pareça, talvez foi o esforço (a contactar) que o levou a esse nível. De seguida iniciou a criação de diversos “projectos” que envolviam a construção de “vivendas” e “prédios”, que nunca chegaram a ser habitados (não deixando de ser investimento para Pedro e outros…), quanto a mim não passavam de obras sem razão com o único propósito de destruir o nosso meio ambiente, devem achar que o oxigénio é gerado pela fotossíntese dos prédios!

Com todas estas “boas construções para a população” chegou a ser acusado de inúmeras coisas, fraude, fuga aos impostos, lavagens etc. E por não pagar impostos, conseguiu pagar a um bom advogado que o safou e à medida que ia sendo acusado de mais crimes e quanto mais se safava conseguiu chegar a uma boa posição num bom partido de direita e infelizmente, acabou à frente de uma Câmara Municipal! (nem todas as histórias têm um final feliz…para nós.)

Por isso meninos se não querem ser presidentes de uma câmara, NÃO TENTEM CORROMPER O SISTEMA!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Alugo Alfaces

Tem convidados em sua casa? Quer fazer uma salada mas, não tem alface! Alugue já a sua alface e torne invejosos os seus convidados! *

*Veja em baixo os preços e condições

Salada (simples) – 5€/h
Salada (mista c/ tomate) 7€/h
Salada (mista c/ mais do que um ingrediente) 7€ + 2€ (por cada ingrediente acrescentado) /h – oferta de um quilo de nozes
Salada c/queijo – 3€/h
Sandes mista – 2€/h
Sandes de atum – 4€/h – oferta de um pacote de 0,5 dl de maionese
Sandes com mais do que 3 ingredientes – 4,5€ + 0,50 € (por cada ingrediente acrescentado)
Sandes em Baguete – (visto que é uma alface de classe) 8 €/h – oferta de 3 carcaças
Cozido – (visto que é uma alface mais reles) 2€/h – oferta de ½ orelha de porco
**
**(qualquer outro prato, contacte-me e eu far-lhe-ei um bom preço para mim)

Sport Lisboa e fisioterapeuta precisa-se

Eu não sei quantos de vocês têm visto os jogos de pré-época dos 3 grandes do nosso futebol, eu tenho observado com alguma atenção os do Sport Lisboa e Benfica e têm deixado algo a desejar e a não desejar.

Vejamos quantos aleijados tem esta equipa: Luís Felipe, Nélson, Binya, Mantorras, Edcarlos, Zoro, Sepsi, Makukula, são oito (fora os que ainda virão). Agora vamos analisá-los um a um: Luís Felipe, este nunca tem um jogo bom nem nunca tem um jogo muito mau, é capaz de fazer um bom corte mas, logo a seguir ser fintado, é capaz de fintar 2 ou 3 jogadores e desperdiçar essa boa jogada num cruzamento para um médio da equipa adversário e às vezes parece que tem medo da bola. Nélson, mostra algumas características e capacidades interessantes mas, não parece muito seguro de si, entregam-lhe uma bola e na maioria das vezes consegue fintar o ar, acaba por ser mais consistente que o Luís Felipe porque tem sempre jogos muito maus, quanto ao Binya, dá a sensação que ainda tem muito por onde evoluir e que ás vezes não pensa correctamente pois, em certas ocasiões em que pode lançar um bom contra-ataque passa a bola para a defesa, e depois a arte dele não é cortar bolas mas, sim cortar pernas… O Mantorras, acaba por ser o jogador mais sortudo do Benfica, entra em campo 5 minutos durante 4 minutos entrelaça as pernas na bola e ao 5º a bola faz ricochete numa das suas pernas e entra na baliza adversária. Voltando à defesa, vejamos o nosso Edcarlos, este até tem alguns dotes bastante bons para um defesa central mas, infelizmente também tem umas características muito más para um defesa central, e a principal é o facto de ser inseguro, não é capaz de cortar uma bola com confiança ou de cobrir um jogador confiantemente e por isso acaba por ser fintado ou transformado no “bode expiatório” do Benfica em alguns jogos, quanto a Zoro é um bruto sem confiança chegando a chutar mais vezes o ar do que a bola, Sepsi é o defesa esquerdo que gostava de ter sido formado extremo, fintar, cruzar e atacar é com ele agora marcações de jogadores e cortes de bola não contem com ele. Ariza Makukula até tem um remate forte mas é muito lento e pouco esperto a jogar, e também não dá bom uso à sua massa muscular e à sua altura, mas se ler este texto penso que vá dar bom uso da sua massa muscular junto da minha pessoa…Mais não tenho a dizer.

Vistos todos estes casos, detalhadamente ou não eu só chego a uma conclusão, arranjem uns bons fisioterapeutas para aquela equipa porque parece que andam por lá muitos coxos!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Falhas (de pouca) técnicas

Devido a falhas técnicas e outros problemas que eu ainda hei-de inventar, o primeiro episódio de "justiça portuguesa" não pôde ser estreado ontem, peço desculpa o descuido e o incómodo e para semana sairá o 1º episódio.
Volto a pedir desculpa e a vossa (des)compreensão, mas também já sabem como são estes blogues de 2ª categoria, são como a política, prometem e é o que se vê...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Mais umas coisas...

Na próxima semana, naquele dia que decorre a seguir a 3ª feira sairá o primeiro episódio semanal de "Justiça Portuguesa", são cerca de um determinado número de episódios, bastante didácticos que explicam às crianças portuguesas o que lhes pode acontecer se seguirem determinados percursos.
Por isso, não perca para a semana o caso de um jovem que fez não sei quê e que foi parar não sei onde mas, antes ainda andou por acolá....

A razão no coração

Em certo livro de reconstrução pessoal, que por acaso me encontro a ler, por duas razões, a primeira é para poder escrever algo e a segunda é para perceber o conceito de “reconstrução pessoal” e o mais engraçado é que apenas arranjei solução para a minha primeira razão (como podem reparar), a minha segunda razão, por enquanto, não obteve resposta aguardando em lista de espera.

Durante a minha leitura, até ao momento, a única coisa que “aprendi” é que é bonito sermos todos “Floribellas” (sem referir implantes e árvores).

Mas houve um certo que me pôs a reflectir (depois de lermos estes livros deixamos de pensar e passamos a reflectir), que é quando o autor do livro diz que não devemos usar só a razão para comentar, criticar, defender ou adorar algo, antes de irmos gastar a nossa razão devemos escutar o nosso coração. Ainda ontem esta reflexão me foi útil, vejamos a história: eu encontrava-me a falar com um indivíduo e a certa altura comecei a discordar com ele e preparei-me para o criticar usando a minha razão mas, antes escutei o meu coração e ele disse-me: “tum-tum” ; “tum-tum” e eu não fiz mais nada, espetei um tiro no indivíduo e depois critiquei-o com a minha razão e logo a seguir o indivíduo disse-me que era feio dar tiros às pessoas do nada e disse ainda que se ia queixar à polícia, posto isso eu respondi: “Queixe-se de mim à polícia, que eu queixo-me à polícia do escritor que escreveu o livro de reconstrução pessoal!”.

Agora, perguntam vocês porque razão fui eu dizer isto (desta vez sem escutar o coração para não aleijar o livro)? Essa razão, meus caros leitores, é o modo como no livro não me foi explicado como nem o que é o acto de escutar o coração!

E hoje em dia ainda dizem que os jovens são influenciados pelos videojogos!

(história veridicamente fictícia)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Crise…! Isso é para meninos!

Numa altura em que se avizinha ou decorre, uma crise financeira, social, política…enfim mais uma daquelas enxaquecas que custam a passar, encontra-se toda gente preocupada com o Portugal dos Portugueses.

Eu cá não me encontro muito preocupado connosco, portugueses, nós somos gente dura de roer e crises para nós, não é nada de novo, principalmente para aqueles 6 milhões de pessoas com coração encarnado, que aturam uma crise que já leva quase ou mais de 20 anos e ainda cá estão com a esperança que essa crise acabe.

Também temos outro exemplo de crise, uma crise que tem durado naquele partido laranja, mas ao que parece essa laranja estava é com falta de cálcio e dá ideias de que daqui a nada se encontrará totalmente recuperada acabando com os sonhos cor-de-rosa.

Portanto, estas são provas da dureza dos portugueses, esses portugueses que são sempre referidos pelo governo como “os que fazem sacrifícios” e sendo eles assim adjectivados, suponho que o governo seja estrangeiro.

Mas, agora vamos ver o reverso da moeda, estou aqui a elogiar o nosso povo, mas este também é muito preguiçoso , porque sim senhor, aguentam as crises e fazem sacrifícios, mas devagarinho e com toda a calma para não se cansar, posto isto temos de ver o lado positivo desta nova crise, talvez ela traga um novo ânimo aos portugueses, obrigando-os a mexerem-se e a trabalharem, a não fazerem o que estou a fazer neste momento visto que também não ajuda ninguém.

A invasão oriental


Eu queria vir por este meio apresentar um aviso sobre a já em afluente ascensão invasão oriental.


Não fiquem preocupados, porque o kung-fu não é para aqui chamado, não será aqui envolvida nenhuma arte marcial, pois não se trata desse tipo de guerras, e se essa existir será uma guerra entre culturas que parecer estar a vir sendo ganha pelo oriente.


No oriente, parece que foi descoberta uma nova arte, é a arte de serem melhores que os ocidentais em diversos pontos culturais, e dão-nos uma carga de porrada!


Em relação a Portugal, essa guerra deu os seus indícios de ter começado no Mundial Coreia – Japão 2002, quando os preguiçosos “melhores” jogadores do Mundo portugueses, foram à procura do empate frente a uma fraca Coreia que se encontrava com vontade de vencer, acabando por o conseguir merecidamente.


Desde aí essa guerra tem-se propagado e dado vantagem aos nossos amigos de olho em bico, chegando até ao comércio. Hoje em dia, quantas lojas dos “300” existem em comparação às lojas do chinês? São muito poucas comparativamente, e perdem ainda mais noutros pontos, as lojas do chinês “tlabalham desde as sete holas” e até mesmo nos fins-de-semana, embora às vezes com problemas no “multiblanco que não estal a funcional” (talvez cansaço), e pior, eles não param para “comel o aloz”, agora as chamadas lojas dos “300”, param para almoçar, porque há greve, porque é fim-de-semana, porque não há papel higiénico etc.


Até ao comprarmos produtos portugueses, em alguns encontra-se a seguinte marca: “MADE IN CHINA”. Nós não fazemos nada, e fazemos com que as suas economias crescem e as nossas diminuam.


Mas também, temos que nos sentir injustiçados, porque o que lhes dá a ascensão económica é a ascensão de bebés orientais com vontade de trabalhar que nascem, são mais que as mães!


Portanto, estou eu aqui a criticar-nos, quando não temos nenhuma hipótese contra tal população, vou é dormir um bocadinho porque isto de escrever, parecendo que não…cansa!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Ensino em Portugal

O que é o ensino em Portugal? É difícil responder a esta questão de forma delicada, já que é um local onde se diz que acontece e afinal não.


Para aqueles que julgam que não sei do que falo, digo-vos que acabo de acabar a minha escolaridade numa instituição “educacional” privada e além de ter a “cultura” desta conheço como funcionam as instituições “educacionais” públicas, e se formos ver não há grande diferença.


Numa pública os professores não comparecem ao seu serviço, acabando por não dar mérito a quem merece, até porque não o requerem mas, isso até é justo, visto que não o requerem para quê cotá-lo? Numa privada é pouco diferente, os professores comparecem nas suas aulas, como é seu dever, requerem o mérito mas, não o cotam o que acaba por ser bastante perturbador ou chato, incomoda não é?


Outra diferença, e esta é importante, é o facto de na pública não se conhecer a palavra “mérito” que faz com que os alunos estejam mal preparados, ora na privada conhece-se o “mérito”, preparando os alunos e é desta forma que se cria um desfavorecimento para uns e favorecimento para outros, vejamos como:
O ministério da educação, deparando-se com a “boa” preparação de certos alunos e com a boa preparação de outros, constrói os chamados Exames Nacionais, nivelados para baixo, de modo a que qualquer aluno consiga responder minimamente às questões colocadas, e é aqui que saem favorecidos os alunos do ensino privado, pois estando estes mais preparados, vão quase de certeza responder ao exame minimamente melhor que os outros.


Desta forma o nosso estado de hoje faz recordar os tempos de Salazar, quando este dizia que embora tivéssemos tido uma grande taxa de analfabetismo que isso não tinha vindo a impedir-nos de ter bons escritores, porque fazendo os exames nivelados para níveis mais baixos, os resultados acabam por chegar à Europa bastante altos, criando um ciclo do qual não conseguimos sair, porque temos hoje em dia muitas pessoas despreparadas para uma boa vida de emprego e vamos sempre ter, porque sempre houve e haverá facilitismos que provocarão uma ainda maior decadência de um povo que descobriu o Mundo.

Conversas Com a Casa Pia II

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Diário da Nossa Paixão

Mais em baixo, poderá ser vista, uma imagem que eu penso que define bem o conceito de ser benfiquista.

É uma pena ser assim!

Conversas Com A Casa Pia

terça-feira, 8 de julho de 2008

Vitória sem "contestação"


Pois é! Diz por aí, que Robert Mugabe, venceu mais uma “eleição” no Zimbabué, mas venceu-a a muito custo, visto que precisou de 2ª volta e que foi muito concorrida.


Nessa 2ª volta, houve mesmo muita corrida, visto que o fiel opositor de Mugabe, Morgan Tsvangirai, ao deparar-se com a forte concorrência pôs-se logo na alheta, para evitar que os seus seguidores fossem achincalhados pelos homens de Mugabe, portanto esta eleição, foi tudo menos aborrecida, parecendo quase um filme do Van Damme, porque os “bons” aqui não ganharam.


Fugindo, Tsvangirai, conseguiu dificultar a vida a Mugabe, pois este teria agora de concorrer com Mugabe, e sendo assim, ainda me pergunto: “Em quem terá Mugabe votado?”. Acredito que ele tenha pensado muito e seriamente nessa questão e acredito até, que tenha votado…”Mugabe”, esse homem que há cerca de vinte anos atrás queria libertar o Zimbabué e que agora o Zimbabué se quer ver livre dele.


Está visto que Tsvangirai ainda não é o “tal” salvador do Zimbabué e segundo Mugabe, esse salvador, será Deus, portanto esperemos que Ele seja candidato nas “próximas” “eleições”.

Epididimo fala para a telepizza

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Alterações do Nosso clima

O preço do petróleo continua a aumentar, os alimentos também parece que não pretendem baixar o seu preço, o IVA baixou de 21% para 20%, o que é espectacular visto que os preços continuam praticamente na mesma e extremamente patético porque, se estamos a viver uma crise ou vamos viver, convinha ao nosso estado ter alguma reserva de dinheiro para que num futuro próximo esse dinheiro acabasse por nos ser útil, mas isto também poderia ter um outro lado, dado que temos um governo “poupado”, em plena crise estaríamos a construir 3 dos 5 maiores centro comerciais do mundo, um aeroporto, desta vez, na Ota e dois TGV’s, um deles com ligação ao Alasca, porque cá em Portugal quando é para construir seja o que for não se olha a despesas.

Portanto isto está muito difícil, e ainda temos outro problema, embora já nos atormente há alguns tempos, que é o aquecimento global ou alterações climáticas, chamem-lhe o que quiserem visto que um provoca o outro.

Vejamos agora como nem a Natureza está do nosso lado, porque o que é está a acontecer? É o aumento da temperatura média terrestre, aumento do nível médio dos oceanos, aumento dos desertos, vamos ter de aturar mais aumentos ainda! Isto está tudo contra nós! É só aumentos, baixar está quieto! Até já querem aumentar o preço do Quaresma…

Mas, isto também pode vir a trazer alguns benefícios aqui para o nosso povo, com este aquecimento global poderemos vir a ter um Brasil em Portugal e aí pode ser que aumentem as taças do campeonato do mundo de futebol ou da Europa, se calhar até o turismo poderá aumentar.

Vista a situação desta maneira, nem tudo é mau, temos é de esperar e aguentar a crise, mas devagarinho que nós cansamo-nos muito depressa.

Gil Vicente

Ontem, hoje e amanhã
Todos nós, portugueses, devemos estar relacionados com a grande obra de Gil Vicente, “O Auto da Barca do Inferno”. Nesta obra Gil Vicente tentou criticar certos pontos da sociedade da época acrescentando um pouco de humor, “ridendo castigat mores” (a rir castigam-se os costumes).

As atitudes humanas criticadas, são como atitudes básicas humanas, ou até mesmo da estrutura de uma sociedade, como é o caso das atitudes tomadas pelo “Fidalgo” e “Onzeneiro”, que eram gananciosos e maldosos, quantos de nós hoje em dia não seguimos o mesmo registo? O que eu quero dizer com isto, é o facto desta obra ser e sempre será actual, exactamente por criticar a natureza humana.

Em África, vive-se num clima de extrema miséria, milhares de crianças morrem diariamente, por terem contraído ou nascido com SIDA, entre outras doenças. Vivem em barracas famílias numerosas e o ordenado dos familiares empregados não é suficiente, se calhar nem para um dia de alimentação. Mas, vejamos, isto é possível porque na maior parte dos países Africanos existem ainda ditaduras e alguns destes países até são bastante ricos devido ao dinheiro ganho com o petróleo, gás, diamantes etc.

O problema de África é o facto de aqueles que estão no poder serem meros “Fidalgos”, que impõem as suas tiranias sobre o povo, quase que escravizando-os, e deixando-os morrer à fome.

Será que nós, Europeus, agimos correctamente perante estas situações? Não, porque viramos a cara e esquecemos, esses factos ocorrem em África e não na Europa.

O “Onzeneiro” ainda hoje pode ser empregue na nossa sociedade, apenas age disfarçado e talvez seja mais abusador, para este caso temos o exemplo do nosso país, porque se olharmos bem, existem inúmeras portagens num país que não é grande, e muito do dinheiro das portagens vai para o estado, há quantos anos foram construídas as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama e ainda existem portagens nas mesmas, será que elas já não estão pagas? Comparemos os nossos impostos sobre automóveis com os de outros países europeus!

Agora sem querer ofender a Igreja ou qualquer religião, no mundo quantos padres já não foram acusados de pedofilia e não cometeram outros ditos pecados? A religião está na base de uma sociedade, logo os seus funcionários deviam de dar o exemplo ao resto da população. Portanto hoje em dia, ainda existem “Frades”, que servem a Igreja mas não passam de pecadores.

Na minha opinião os crimes mais humanos que existem, visto que existem devido à ganância de alguns e inteligência de outros, são os crimes de corrupção. Existem inúmeras pessoas que ganham o seu “ordenado” e o dos outros, roubando indirectamente o dinheiro de outros. Em todo o mundo existem estes tipos de crimes.

O que mais me incomoda com a corrupção é o facto de esta acontecer até mesmo no desporto, como é o caso do futebol, em que são movidas pessoas e dinheiro de modo a favorecer um determinado clube e isto pode não ter só influência no resultado final como também nos salários de certos jogadores, empresários etc. Portanto “Corregedores” e “Procuradores” há muitos!

Eu posso ter dado uma visão muito negra do nosso mundo e país, mas eu considero importante nunca fazer esquecer o modo como age a humanidade e porque age.